Reflexão & Ação (Aug 2018)
Educação e produção de subjetividade: o ressentimento como máquina de produzir corpos
Abstract
O presente ensaio busca problematizar a produção de subjetividade em corpos docentes e discentes quando atravessados pelo ressentimento. Pautado pelo Método de Dramatização (DELEUZE, 1976; 2006) intenta colocar a questão o que quer. Para tal apresenta um personagem conceitual, ‘o professor’, e um personagem estético, ‘o aluno’. A crítica realizada ao ressentimento abre, ao longo do texto, condições de possibilidade para que uma ética do eterno retorno (NIETZSCHE, 1995; 2012) se apresente como paradoxo à educação. Queres isso mais uma vez? Como queres? Com quais condições de possibilidades queres? O trabalho utiliza a ficção (COSTA, 2014) como disparador de uma política de escrita, tencionando a educação como prática de invenção de si.
Keywords