UNINGÁ Review (Nov 2015)
SINAIS E SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ASSOCIADOS À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA
Abstract
Estudo populacional de ocorrência e sintomatologia da Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial (DTM e DOf), e sua correlação com a pratica de atividade física. Estudo este realizado com a análise de jovens adultos e adultos, na cidade de Maringá-Paraná-Brasil. METODOLOGIA: A amostra populacional foi de 46 pessoas com idade entre 18 e 50 anos, sendo eles praticantes ou não praticantes de atividade física, separados assim em dois grupos distintos para análise e comparação. Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e analisados estatisticamente com o auxílio do Software Statistica 8.0. Foi realizado a avaliação de médias e os desvios padrão para as variáveis quantitativas, seguido do teste t para comparação de médias ou teste de Kruskal-Wallis. Já para as variáveis qualitativas foi utilizado tabelas de frequências com percentual, seguidas do teste Exato de Fisher. RESULTADOS: Foram avaliadas informações de 25 (54,3%) não praticantes de atividade física (G1), 21 (45,7%) praticantes de atividade física diária (G2), sendo a maioria dos entrevistados de uma faixa etária de 18 a 28 anos, de maioria sexo masculino, raça branca, de nível superior completo e solteiros.O grupo que apresentou maior qualidade de vida foi o G1.A idade média dos pacientes avaliados foi de 26,6±8,9 anos no G1 e 25,8±7,3 anos no G2.Os não praticantes de atividade física tiveram característica da intensidade do dor e pontuação de incapacidade superior aos praticantes de atividade física, boa parte dos integrantes dos grupos avaliados tiveram 0 pontos de incapacidade, a maioria deles sem dor nos últimos meses e 2 indivíduos do G2 tiveram dor crônica com limitação severa nos últimos 6 meses. Já quanto ao distúrbio do sono, o G2 foi o grupo que apresentou estatisticamente maior proporção de integrantes com distúrbio do sono (p=0,01149).O G1 apresentou níveis de depressão superiores ao demais, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Já nos Sintomas físicos não específicos (com itens da dor ou sem itens da dor), o G2 apresentou níveis de superiores ao G1.Conclusão:A pratica de Atividade Física diária, leva a uma melhora dos sinais e sintomas da DTM, dentre elas, a melhora da qualidade de vida, melhorada da qualidade do sono e o mais evidenciado, o aumento do limiar de dor.