Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança (Apr 2018)

HIGIENE BUCAL EM PRÉ-ESCOLARES PERTENCENTES A UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM JOÃO PESSOA-PB

  • Alayde Pinto Veras,
  • Elaine Cristina Velêz Rodrigues,
  • Maria Karoline de Brito Alves,
  • Margarida Maria Pontes de Carvalho,
  • Jainara Maria Soares Ferreira

DOI
https://doi.org/10.17695/issn.2317-7160.v16n1a2018p48-55
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 1
pp. 48 – 55

Abstract

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A cárie dentária e a gengivite ainda são consideradas um problema de saúde pública no Brasil na faixa etária pré-escolar. Deste forma, a higiene bucal adequada, por métodos mecânicos, com a desorganização constante e eficaz do biofilme, é necessária para prevenção destas doenças bucais que são frequentes em idades precoces. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a condição de higiene bucal de crianças na faixa etária de 2 a 5 anos, matriculadas em uma CREI da cidade de João Pessoa (PB). Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, transversal e descritivo, realizado em uma CREI, situada no bairro do Valentina. A amostra foi censitária havendo adesão de 77 responsáveis neste estudo (64,2%). Os dados foram obtidos por meio de um questionário estruturado aos responsáveis pelas crianças, com perguntas objetivas, relacionadas ao acesso e uso de métodos químicos e mecânicos de controle do biofilme dental, em pré-escolares e na forma de estatística descritiva, através de números absolutos e percentuais. Verificou-se que 93,5% das crianças utilizavam escovas infantis e 70,1% creme dental fluoretado, sendo 81,8% os pais/responsáveis encarregados pela escovação dentária das crianças. Além disso, 27,3% das crianças pesquisadas escovavam os dentes com frequência igual ou superior a 3x ao dia, 46,8% usavam quantidade intermediária de creme dental, durante a escovação, e 11,7% das crianças ingeriam dentifrício em momentos diferentes da escovação. Houve baixa frequência com relação ao uso do fio dental por parte das crianças (11,7%), sendo os pais/responsáveis os detentores desta tarefa (7,8%), com frequência de três vezes ou mais por semana (5,2%). Os pais relataram o uso de bochechos em 22,1% das crianças. Conclui-se que a maioria dos participantes apresentou boas práticas quanto ao uso destes artigos, porém condutas insatisfatórias foram relatos frequentes com relação ao uso do fio dental e de bochechos.

Keywords