Revista Portuguesa de Cardiologia (Feb 2024)

Underuse of reperfusion therapy with systemic thrombolysis in high-risk acute pulmonary embolism in a Portuguese center

  • Mariana Martinho,
  • Rita Calé,
  • João Grade Santos,
  • Ana Rita Pereira,
  • Sofia Alegria,
  • Filipa Ferreira,
  • Maria José Loureiro,
  • Tiago Judas,
  • Melanie Ferreira,
  • Ana Gomes,
  • Gonçalo Morgado,
  • Cristina Martins,
  • Filipe Gonzalez,
  • Corinna Lohmann,
  • Francisca Delerue,
  • Hélder Pereira

Journal volume & issue
Vol. 43, no. 2
pp. 55 – 64

Abstract

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Introduction: Reperfusion therapy is generally recommended in acute high-risk pulmonary embolism (HR-PE), but several population-based studies report that it is underused. Data on epidemiology, management and outcomes of HR-PE in Portugal are scarce. Objective: To determine the reperfusion rate in HR-PE patients, the reasons for non-reperfusion, and how it influences outcomes. Methods: In this retrospective cohort study of consecutive HR-PE patients admitted to a thromboembolic disease referral center between 2008 and 2018, independent predictors for non-reperfusion were assessed by multivariate logistic regression. PE-related mortality and long-term MACE (cardiovascular mortality, PE recurrence and chronic thromboembolic disease) were calculated according to the Kaplan–Meier method. Differences stratified by reperfusion were assessed using the log-rank test. Results: Of 1955 acute PE patients, 3.8% presented with hemodynamic instability. The overall reperfusion rate was 50%: 35 patients underwent systemic thrombolysis, one received first-line percutaneous embolectomy and one rescue endovascular treatment. Independent predictors of non-reperfusion were: age, with >75 years representing 12 times the risk of non-treatment (OR 11.9, 95% CI 2.7–52.3, p=0.001); absolute contraindication for thrombolysis (31.1%), with recent major surgery and central nervous system disease as the most common reasons (OR 16.7, 95% CI 3.2–87.0, p 75 anos associou-se a 12 vezes mais risco de NR (OR 11,9, 95%CI 2,7-52,3, p=0,001); contraindicações absolutas para trombólise (31,1%), sendo a cirurgia major recente e a doença do sistema nervoso central as causas mais comuns (OR 16,7, IC95% 3,2-87,0, p<0,001); estar hospitalizado (OR 7,7, 95%CI 1,4-42,9, p=0,020). Com um seguimento médio de 2,5±3,3 anos, a sobrevida foi de 33,8%. Apesar de o impacto na mortalidade intra-hospitalar não ter atingido significado estatisticamente significativo. O grupo da reperfusão mostrou uma melhoria significativa da mortalidade aos 30 dias, 12 meses e no seguimento (com uma redução de risco relativo de 64% na mortalidade a 12 meses, p=0,013). Os resultados na redução de MACE foram semelhantes. Conclusões: Na população analisada, a terapêutica recomendada de reperfusão foi registada em apenas 50% dos doentes, sendo a idade avançada e a presença de contraindicações absolutas para fibrinólise os principais preditores de não tratamento. Neste estudo, a subutilização de trombólise associou-se a um aumento significativo de mortalidade e eventos cardiovasculares a curto e longo prazo.

Keywords