Sağlık Akademisi Kastamonu (Oct 2022)

INCLUSÃO DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS: UMA ABORDAGEM DAS ATITUDES E AÇÕES NO CAMPO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

  • Vera Lúcia Chalegre De Freitas,
  • Andreza De Morais Silva,
  • Natália Couto De Almeida

DOI
https://doi.org/10.25279/sak.1135597
Journal volume & issue
Vol. 7, no. Special Issue
pp. 19 – 20

Abstract

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Introdução: A discussão da inclusão nos dias atuais é muito complexa, especialmente quando essa inclusão é voltada para as pessoas com necessidades especiais ou portadoras de alguma deficiência física, mental, entre outras. Este enunciado nos leva a procurar entender duas abordagens nas dimensões das representações sociais que são as atitudes e as ações, abordadas nos estudos moscovicianos e wagnerianos. Objetivo: Compreender como a inclusão das pessoas com necessidades especiais pode ser interpretada à luz das atitudes e ações, como campo das dimensões das representações sociais. Método: Levantamento da literatura pertinente ao objeto de estudo, bem como da abordagem teórica que subsidia as reflexões da nossa pesquisa que são as atitudes e ações das representações sociais. Os instrumentos de investigação são os periódicos, livros, anais. Resultados: As pessoas com necessidades especiais necessitam ser respeitadas quanto às suas diferenças. É uma situação complexa que envolve conhecimentos da ciência, da ética, dos valores, das atitudes, da subjetividade, das ações, entre outros. As atitudes no entendimento moscoviciano são uma das dimensões das representações sociais e que, portanto, se encontram na gênese do senso comum. Levando para as representações sociais, as atitudes são entendidas como a evolução da pessoa, ou seja, são voltadas para o que existe na mente do sujeito, e as ações(comportamento) têm eco no pensamento wagneriano. As atitudes podem ser percebidas pelo zelo, compromisso, consciência, dever, solidariedade, ética, responsabilidade, carinho, entre outras formas de ser do indivíduo. Sabemos que a inclusão das pessoas com necessidades especiais requer que, ao concebermos em nossas mentes, precisamos incluir crianças, jovens e adultos nos meios sociais. Precisaríamos, por certo, de ações (comportamentos), condizentes com nossas atitudes. No campo das ações, fazem-se necessários envolvimentos na relação eu-outro, na escuta e fala sensível. Desse modo, subjazem algumas perguntas: por que existe um distanciamento tão grande entre o que há em nós (atitude) e o que se manifesta fora de nós, nossas ações (comportamentos)? Será que, de fato, incorporamos o discurso e a prática da inclusão? Em que medida conhecer os fundamentos das representações sociais bem como os das dimensões das representações sociais poderia nos levar a ter mais coerência ente atitudes e ações? Percebemos no senso comum que existe um distanciamento entre o discurso da inclusão em termos de entendimento de como as pessoas concebem a inclusão social, ou seja, o que existe na sua mente (atitude) e como ocorre o seu comportamento (ações). Conclusão: A interpretação do que é socialmente compartilhado sobre pessoas com necessidades especiais, à luz das atitudes (mente) e ações (comportamento), nos faz pensarmos que os estudos das representações sociais se constituem como possibilidades de mudança de comportamentos na sociedade, especialmente se esses forem pensados e desenvolvidos no processo de trabalho educativo, amoroso e comprometido no ato de ensinar e aprender

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