Revista Gaúcha de Enfermagem (Jul 2018)

Acessibilidade física na atenção primária à saúde: um passo para o acolhimento

  • Juliana Freitas Marques,
  • Aline Cruz Esmeraldo Áfio,
  • Luciana Vieira de Carvalho,
  • Sarah de Sá Leite,
  • Paulo César de Almeida,
  • Lorita Marlena Freitag Pagliuca

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0009
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 0

Abstract

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Resumo OBJETIVO: Avaliar acessibilidade física da recepção de unidades de atenção primária à saúde. MÉTODO: Pesquisa descritiva, quantitativa, para mapear acessibilidade do espaço físico da área de recepção em 157 unidades de saúde, entre agosto de 2014 a maio de 2015, na região do maciço de Baturité, Ceará, Brasil. Os dados foram coletados com instrumento tipo check-list e para análise utilizou-se frequências absolutas, relativas, teste binomial e teste de verossimilhança, com significância estatística de p<0,05. RESULTADOS: Dos itens analisados, escadas (24,8%), rampas (47,1%) e piso (75,8%) foram inacessíveis na maioria das unidades de saúde. Comparando zona urbana e rural, área de circulação (0,7x; p=0,293), balcão (0,4x; p=0,010), assento (0,7x; p=0,758) e bebedouros (0,7x; p=0,736) tiveram maior inacessibilidade na zona urbana. CONCLUSÃO: O acesso das pessoas com deficiência física na atenção primária deve ser visto como prioridade; existem barreiras físicas, arquitetônicas e mobiliárias que comprometem o acolher integralmente do usuário.

Keywords