Ciência Rural (Feb 2003)

O crescimento da Nectandra megapotamica Mez., em floresta nativa na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul The growth of the Nectandra megapotamica Mez., in natural forest in the central depression of the State of the Rio grande do Sul, Brazil

  • Helio Tonini,
  • Cesar Augusto Guimarães Finger,
  • Paulo Renato Schneider

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-84782003000100013
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 1
pp. 85 – 90

Abstract

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o crescimento em diâmetro, volume comercial, fator de forma comercial e incremento corrente anual do volume comercial em porcentagem (ICA%) para duas árvores dominantes de canela-preta (Nectandra megapotamica), em uma Floresta Estacional Decidual, localizada no município de Santa Maria na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram obtidos mediante análise de tronco e as tendências de crescimento em diâmetro, volume comercial, fator de forma e ICA%, foram ajustados com a utilização dos modelos de Mitscherlich & Sontag (1982), Backman (1943), Richards (1959), e um modelo parabólico do segundo grau. O ajuste dos modelos indicou que, para as variáveis diâmetro e volume comercial, o melhor modelo foi o de Mitscherlich & Sontag, para a árvore 1,sendo que, para a árvore 2, o modelo de Richards apresentou melhor ajuste. Para o incremento corrente anual do volume comercial em porcentagem, o melhor modelo foi o de Backmam, sendo o modelo parabólico, o de melhor ajuste para o fator de forma comercial.This work was carried out with the objective of studying the growth in diameter, commercial volume, form factor, mean annual increment of the commercial volume in percentage for two dominant trees of Nectandra megapotamica, in a Decidual Seasonal Forest, located in the municipal district of Santa Maria in the central depression of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. The data were obtained from stem analysis and the growth trend in diameter, commercial volume, form factor and mean annual increment of the commercial volume in percentage, were fitted using the models of Mitscherlich & Sontag (1982), Backman (1943), Richards (1959), and a second degree parabolic model. The adjustment of the models indicated that for the diameter and commercial volume, the best model was that one from Mitscherlich & Sontag, for tree number one and for tree number two, the Richard's model presented better adjustment. For the mean annual increment of the commercial volume in percentage, the best model was that one from Backmam, being the parabolic model better for the form factor .

Keywords