Jornal de Pediatria (Versão em Português) (Sep 2019)

Does height catch‐up in schoolchildren have an effect on bone mass in adolescents? Analysis in a Brazilian birth cohort

  • Livia dos Santos Rodrigues,
  • Rosângela F.L. Batista,
  • Vanda M.F. Simões,
  • Marizélia R.C. Rodrigues,
  • Marco A. Barbieri,
  • Heloísa Bettiol,
  • Antonio A.M. da Silva

Journal volume & issue
Vol. 95, no. 5
pp. 607 – 613

Abstract

Read online

Objective: To analyze the effect of height catch‐up at school age on the bone mass of adolescents of a Brazilian birth cohort. Methods: A cohort study using data obtained from the three moments (birth, 7/9 years and 18/19 years of age) of the Cohorts‐RPS study. Height catch‐up was defined based on the difference between the schoolchild's z‐score and birth z‐score. The adolescents’ bone mineral mass was analyzed using the z‐score index for the lumbar spine measured by dual emission X‐ray absorptiometry. A theoretical model was developed for the proposed analysis using directed acyclic graphs paired through the nearest‐neighbor matching propensity score using the STATA software, version 14.0. The level of significance was set at 5%. Results: Of the 297 studied children, 24.5% achieved height catch‐up. The bone mass below the expected for age was observed in 5.39% of the subjects. The mean lumbar spine z‐score was −0.34 (±1.01). After the adjustment, no effect was observed between height catch‐up at school age and bone mass in adolescents (Coeff = 0.598; 95% CI −0.117 to 1.313; p = 0.101). Conclusion: Even using the directed acyclic graphs and the causal inference method by adjusting the propensity score, the height catch‐up did not seem to affect bone mass in adolescents, a result perhaps related to the sample size. Resumo: Objetivo: Analisar o efeito do catch‐up de estatura na idade escolar na massa óssea em adolescentes em uma coorte brasileira de nascimento. Métodos: Estudo de coorte, utilizando dados dos três momentos (nascimento, aos 7/9 anos e 18/19 anos) da pesquisa Coortes‐RPS. Catch‐up de estatura foi definida a partir da diferença entre o Z‐score do escolar e Z‐score do nascimento. Para a análise da massa óssea em adolescentes foi utilizado o índice Z‐score da coluna lombar medido pela densitometria por dupla emissão de raio X. Para análise proposta, foi construído modelo teórico usando os gráficos acíclicos direcionados e pareado por escore de propensão do tipo vizinho mais próximo utilizando o software STATA versão 14.0. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Das 297 crianças, 24,58% realizaram o catch‐up estatural. Massa óssea abaixo do esperado para a idade foi de 5,39%. O Z‐score médio da coluna lombar foi −0,34 (± 1,01). Após ajuste, não foi observado efeito entre catch‐up de estatura na idade escolar e massa óssea no adolescente (Coef = 0,598; IC 95% −0,117–1,313; p = 0,101). Conclusão: Mesmo com os gráficos acíclicos direcionados e o método de inferência causal por ajuste do escore de propensão, o catch‐up de estatura parece não afetar a massa óssea em adolescentes, resultado talvez relacionado ao tamanho da amostra. Keywords: Growth, Height, Bone density, Cohort studies, Propensity scores, Palavras‐chave: Crescimento, Estatura, Densidade óssea, Estudos de coortes, Pontuação de propensão