Revista Brasileira de Zootecnia (Feb 2010)
In situ caecal degradation of roughages in horses Degradação cecal in situ de alimentos volumosos em equinos
Abstract
The present study was carried out to evaluate the in situ degradation of dry matter (DM), neutral detergent fiber (NDF) and crude protein (CP) in roughages by the in situ caecal digestion technique in horses. The roughages evaluated were: Lucerne hay (Medicago sativa), peanut (Arachis pintoi cv. Amarillo), desmodio(Desmodium ovalifolium), stylo (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão), pigeon pea (Cajanus cajan), lime-yellow pea (Macrotyloma axillare) and coastcross hay (Cynodon dactylon cv. coastcross). The assay was conducted in a complete randomized design with seven roughages and three replications. One mare with a cannula fitted in the caecum was used, fed diet consisting of coastcross hay (80%) and concentrate (20%) at 2.0% BW, four times a day. Nylon 6.5 × 20 cm bags were used with 45 μ/pore, containing 5.2 g DM/bag, inserting 3 or 4 bags in the caecum at the times of 2, 4, 6, 8, 12, 24 and 48 hours incubation. The caecum in situ degradability parameters of nutrients were obtained by Ørskov model. The DM degradability parameters of all the roughages were significant. There was no fit to the model for pigeon pea for CP and NDF and desmodio. Peanut, stylo and lime-yellow pea presented larger potentially degradable DM with values of 53, 46.5 and 40%, respectively, and higher values for the soluble fraction of 20, 21, 28.6%, with high degradability rates of 10.36, 20.26 and 14.8% h-1. Higher NDF degradation rates were observed in these foodstuffs with values of 9.1 and 11.3, 11.2% h-1, high potentially degradable fraction with values of 55, 51.8 and 47.2%, and greater CP degradation at 48 hours with values of 87, 95, and 94.8%. Peanut, stylo and lime-yellow pea presented potential for use in horses diets.Objetivou-se avaliar a degradação da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e proteína bruta de alimentos volumosos pela técnica da digestão cecal in situ em equinos. Avaliaram-se as forrageiras: feno de alfafa (Medicago sativa), amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo), desmódio (Desmodium ovalifolium), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão), guandu (Cajanus cajan), macrotiloma (Macrotyloma axillare) e feno de coastcross (Cynodon dactylon cv. coastcross). O ensaio teve duração de 35 dias e foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com sete alimentos e três repetições. Utilizou-se uma égua fistulada no ceco, alimentada com dieta composta por feno de coastcross (80%) e concentrado (20%), fornecida quatro vezes ao dia em quantidade equivalente a 2% do peso vivo. No ceco, foram inseridos 3 a 4 sacos de náilon de porosidade 45 μ de 6,5 × 20 cm, contendo 5,2 g de MS/saco, nos tempos de 2, 4, 6, 8, 12, 24 e 48 horas de incubação. Os parâmetros de degradação da MS de todos os volumosos foram significativos. Não houve ajuste no modelo de degradação da PB e FDN do guandu. O amendoim, estilosantes e macrotiloma apresentaram maior fração potencialmente degradável da MS, com valores de 53, 46,5 e 40%, respectivamente, e os maiores valores da fração solúvel de 20, 21, 28,6%, além de elevadas taxas de degradação (10,36, 20,26 e 14,8%h-1). Nestes alimentos, também foram observadas as maiores taxas de degradação da FDN (9,1 e 11,3, 11,2%h-1), das frações potencialmente degradáveis (55, 51,8 e 47,2%) e as mais altas taxas de degradação da PB em 48 horas de incubação (87, 95, 94,8%, respectivamente). O amendoim forrageiro, o estilosantes e o macrotiloma apresentam potencial de uso nas dietas para equinos.
Keywords
