Revista Portuguesa de Cardiologia (Sep 2018)

Is it important to assess the ascending aorta after tetralogy of Fallot repair?

  • Cristina Cruz,
  • Teresa Pinho,
  • António José Madureira,
  • Cláudia Camila Dias,
  • Isabel Ramos,
  • José Silva Cardoso,
  • Maria Júlia Maciel

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 9
pp. 773 – 779

Abstract

Read online

Introduction and Objectives: Aortic dilatation can develop late after tetralogy of Fallot repair. Its extension beyond the aortic root is not clearly understood. We aimed to assess the prevalence and predictors of ascending aorta dilatation to set up an imaging protocol. Methods: In this prospective study including adult patients after tetralogy of Fallot repair followed at a referral center, we assessed the aorta by cardiovascular magnetic resonance and defined ascending aorta dilatation as an observed-to-expected ratio >1.5. Results: We included 78 adults (mean age 31±10 years; 56% female), with a mean follow-up of 23±7 years since tetralogy of Fallot repair. The prevalence of ascending aorta dilatation was 11.5%. The ascending aorta was larger than the sinuses of Valsalva in 12.8% of cases. Patients with ascending aorta dilatation were older, predominantly male, with later repair and larger left ventricular mass and volumes. By multivariate analysis left ventricular mass index (LVMI) was the only factor independently associated with ascending aorta dilatation (odds ratio 1.10, 95% confidence interval 1.01-1.20, p=0.03). A cut-off value of ≥57.9 g/m2 for LVMI had 89% sensitivity and 71% specificity for ascending aorta dilatation. Conclusions: Ascending aorta assessment as part of a routine cardiovascular magnetic resonance study after tetralogy of Fallot repair is recommended to screen for future aortic complications, particularly in males and older patients, and those with later repair and larger left ventricles. LVMI assessment has potential as a screening tool for ascending aorta dilatation with future clinical implications. Resumo: Introdução e objetivos: A dilatação da aorta é uma complicação tardia após correção da tetralogia de Fallot. A sua extensão além da raiz da aorta não está bem definida. Pretendemos avaliar a prevalência e os preditores de dilatação da aorta ascendente para elaborar um protocolo imagiológico. Métodos: Estudo prospetivo com adultos operados a tetralogia de Fallot seguidos num centro de referência. Estudamos a aorta por ressonância magnética cardiovascular e definimos dilatação da aorta ascendente pelo rácio observado-esperado > 1,5. Resultados: Incluímos 78 adultos (idade média 31 ± 10 anos; 56% mulheres); seguimento médio de 23 ± 7 anos desde a cirurgia. A prevalência de dilatação da aorta ascendente foi 11,5%. A aorta ascendente era maior do que os seios de Valsalva em 12,8% dos casos. Os doentes com dilatação da aorta ascendente eram mais velhos, maioritariamente homens, operados mais tarde, com massa e volumes ventriculares esquerdos maiores. Na análise multivariada a massa ventricular esquerda indexada foi a única variável independente associada a dilatação da aorta ascendente (odds ratio 1,10; intervalo de confiança de 95% 1,01-1,20; p = 0,03). A massa ventricular esquerda indexada ≥ 57,9 g/m2 apresentou uma sensibilidade de 89% e uma especificidade de 71% para dilatação da aorta ascendente. Conclusões: Recomendamos a inclusão da aorta ascendente na avaliação por ressonância magnética da tetralogia de Fallot operada, para prevenir complicações aórticas futuras, em particular em homens, doentes mais velhos, operados mais tarde e com ventrículos esquerdos maiores. A massa ventricular esquerda indexada tem potencial para ser usada no rastreio da dilatação da aorta ascendente com implicações clínicas futuras. Keywords: Aortic dilatation, Ascending aorta, Cardiovascular magnetic resonance, Tetralogy of Fallot, Palavras-chave: Dilatação da aorta, Aorta ascendente, Ressonância magnética cardiovascular, Tetralogia de Fallot