Semina: Ciências Agrárias (Apr 2012)
Rooting induction of different Lavandula angustifolia accessions by auxin application<br>Indução de enraizamento em diferentes acessos de Lavandula angustifolia por meio de aplicação de auxina
Abstract
Lavandula angustifolia Miller (lavender), considered a hard to root species, is comprised of many varieties and horticultural forms, and genotypes from different provenances may present variance in rooting capacity. The objective of this experiment was to test different concentrations of indol-3-butyric acid (IBA) on rooting of eight (G1 to G8) L. angustifolia genotypes from different provenances. Cuttings were treated with different doses (0 to 2000 mg L-1) of IBA. Rooting percentage (RP), root number (RN), and length of the longest root (RL) were evaluated. The different accessions presented very diverse response to IBA application. IBA did not exert influence on rooting of G1, G2, and G7; was benefic to G3 until 700 mg L-1; was benefic to G4 and G6; and was prejudicial to G5 and G8; the same IBA dose which promoted better rooting on G3 (700 mg L-1) was toxic to G5; 1500 mg L-1 of IBA promoted better rooting, greater root number and length on G6 but was completely and significantly detrimental to G8. G1 and G3 presented high rooting percentages, in spite of L. angustifolia being considered a hard to root species. G4, G5 and G6, however, presented very poor rooting, compared to the other genotypes. Necessity of auxin application and adequate dose may not be generalized to L. angustifolia different accessions. Its use should be incentivized when the genotype is recalcitrant to root and auxin concentration should be adjusted to it.A Lavandula angustifolia Miller (alfazema), considerada de difícil enraizamento, apresenta muitas variedades e formas horticulturais, e genótipos de diferentes procedências podem apresentar variação na sua capacidade de enraizamento. O objetivo deste experimento foi testar diferentes concentrações de ácido indol butírico (AIB) no enraizamento de oito genótipos (G1 a G8) de L. angustifolia de diferentes procedências. Estacas foram tratadas com diferentes doses (0 a 2000 mg L-1) de AIB. Porcentagem de enraizamento (RN), número de raízes (RN) e comprimento da maior raiz (RL) foram avaliados. Os diferentes acessos apresentaram diferentes respostas à aplicação de AIB, que não influenciou no enraizamento de G1, G2 e G7; foi benéfica para G3 até 700 mg L-1; benéfica para G4 e G6; e prejudicial para G5 e G8; a mesma dose de AIB que promoveu melhor enraizamento em G3 (700 mg L-1) foi tóxica para G5; 1500 mg L-1 de AIB promoveu melhor enraizamento, maior número e comprimento de raízes em G6 mas foi completamente e significativamente prejudicial para G8. G1 e G3 apresentaram altas taxas de enraizamento, apesar da L. angustifolia ser considerada espécie de difícil enraizamento. G4, G5 e G6, todavia, apresentaram enraizamento deficiente quando comparados aos outros genótipos. A necessidade de aplicação de auxina e a dose adequada não podem ser generalizadas para diferentes acessos de L. angustifolia. O uso de auxinas deve ser incentivado quando o genótipo é de difícil enraizamento e a dose deve ser ajustada para o genótipo de interesse.