Coluna/Columna (Sep 2009)
Avaliação clínica e funcional no pré-operatório de doenças degenerativas da coluna vertebral Evaluación clínica y funcional en el preoperatorio de patologías degenerativas de columna Clinical and functional evaluation in preoperative period of degenerative disease spine surgery
Abstract
OBJETIVO: a utilização de instrumentos de avaliação clínica e funcional nos pacientes com doenças da coluna vertebral pode determinar a evolução e predizer o desfecho pós-operatório. O objetivo deste estudo foi descrever a metodologia de avaliação de doenças degenerativas espinhais e verificar os resultados. MÉTODOS: após a indicação de tratamento cirúrgico nos pacientes com doenças das colunas lombar e cervical, os mesmos foram informados dos objetivos do estudo e convidados a participar. Os questionários foram respondidos no consultório médico, onde possíveis dúvidas surgidas durante o preenchimento eram esclarecidas por uma pessoa treinada não envolvida com a cirurgia. Todos os instrumentos de avaliação usados eram autoaplicativos. Foram utilizados a escala numérica de dor, o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, o Questionário de Evitação por Medos e Crenças (FABq), o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a Escala de Depressão e Ansiedade Hospitalar (HAD), o Índice de Incapacidade Oswestry (ODI) e o Índice de Disfunção Relacionado ao Pescoço (NDI). RESULTADOS: foram avaliados 220 pacientes com doenças da coluna lombar e 32 da cervical. A prevalência de depressão segundo o BDI foi de 28,0% e de 31,2% em pacientes com doença cirúrgica lombar e cervical, e a prevalência de ansiedade pelo HAD-A de 40,1% e 46,9%, respectivamente. A média do ODI foi de 46,5, e a do NDI, de 25,4. Quanto ao preenchimento dos questionários, a maioria dos pacientes, uma vez instruídos, não apresentou dificuldades em finalizá-los. O tempo médio de preenchimento de todos os instrumentos foi de 25 a 35 minutos. CONCLUSÕES: a utilização de instrumentos validados para avaliação dos pacientes com doenças degenerativas vertebrais é exequível e deve ser estimulada entre os cirurgiões que atuam no âmbito da coluna vertebral.OBJETIVO: la utilización de instrumentos de evaluación clínica y funcional de patologías vertebrales, además de determinar la evolución después del tratamiento, puede predecir el resultado postoperatorio. El objetivo de este estudio es describir la metodología de evaluación de patologías degenerativas de la columna y verificar los resultados. MÉTODOS: luego de la indicación del tratamiento quirúrgico, los pacientes son invitados a participar del estudio mediante firma de un término de consentimiento libre y claro. Los pacientes responden los cuestionarios en el consultorio médico y son auxiliados cuanto a dudas al completarlo por una persona no involucrada con la cirugía. Todos los instrumentos de evaluación utilizados son auto-aplicativos. Se utilizan: escala numérica del dolor (NRS), Cuestionario SF-36, Cuestionario de Evitación por Miedos y Creencias (FABq), Inventario de Depresión de Beck (BDI), Escala de Depresión y Ansiedad Hospitalaria (HAD), Índice de Discapacidad Oswestry (ODI), Índice de Disfunción Relacionado al Cuello (NDI). RESULTADOS: se evaluaron 220 pacientes con patologías de la columna lumbar y 32 de la cervical. La prevalencia de depresión según el BDI fue del 28,0 y 31,2% en pacientes con enfermedad quirúrgica lumbar y cervical, y la prevalencia de ansiedad por el HAD-A del 40,1 y 46,9%, respectivamente. El promedio de ODI fue de 46,5 y del NDI de 25,4. Cuanto a la viabilidad de completar los cuestionarios, se observo que la mayoría de los pacientes, una vez instruidos cuanto a la manera de completarlos, no presenta dificultades para hacerlo. El tiempo promedio para completar todos los instrumentos es de 25 a 35 minutos. CONCLUSIÓN: la utilización de instrumentos validados para evaluación de los pacientes con enfermedades degenerativas vertebrales es viable y debe ser estimulada entre los cirujanos de columna.OBJECTIVE: the use of clinical and functional evaluation instruments for vertebral pathologies, besides determining how the situation evolves after treatment, can predict the postoperative outcome. The objective of this study was to describe the methodology to evaluate spinal degenerative pathologies and verify the results. METHODS: after the indication of surgical treatment, the patients were invited to participate in the study by signing a letter of free and informed consent. The patients completed the questionnaires at the doctor's office, and were helped regarding doubts in filling them out by a person who was not involved in the surgery. All the evaluation instruments used are self-applied. The following were used: numerical rating scale of pain (NRS), Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), Fear-Avoidance Beliefs Questionnaire (FABq), Beck Depression Inventory (BDI), Hospital Anxiety and Depression (HAD) Scale, Oswestry Disability Index (ODI) and Neck Disability Index (NDI). RESULTS: 220 patients with lumbar spine pathologies and 32 with cervical pathologies were evaluated. The prevalence of depression, according to the BDI, was 28.0% and 31.2% in patients with lumbar and cervical surgical disease, and the prevalence of anxiety according to HAD-A was 40.1% and 46.9%, respectively. The mean of ODI was 46.5, and of NDI, 25.4. As to the feasibility of completing the questionnaires, it was observed that most of the patients, when they have been instructed about completing them, did not have any difficulty in finishing them. The mean time for the completion of all instruments was 25 to 35 minutes. CONCLUSION: the use of instruments validated to evaluate patients with degenerative spinal diseases is feasible and should be encouraged among the spinal surgeons.
Keywords