Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (Mar 2019)

Aspectos psicológicos e qualidade de vida na Residência Médica

  • Phillipe Abreu-Reis,
  • Carolina Oldoni,
  • Geovanna Andrade Labres de-Souza,
  • Ana Luísa Bettega,
  • Marina Nardelli Góes,
  • Lucas Mansano Sarquis,
  • Luis Fernando Spagnuolo Brunello,
  • Flávio Saavedra Tomasich,
  • Iwan Augusto Collaço,
  • Adonis Nasr

DOI
https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20192050
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 1

Abstract

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RESUMO Objetivo: avaliar a percepção de qualidade de vida entre residentes no primeiro ano de Residência Médica em relação aos residentes de outros anos, dada a importância dessa questão na saúde. Métodos: estudo comparativo, transversal e analítico realizado no período de fevereiro a abril de 2016, realizado em um hospital de trauma terciário de referência do Brasil. Médicos residentes foram submetidos voluntariamente ao questionário validado da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre qualidade de vida, o WHOQOL-BREF, com preenchimento online. Os residentes foram divididos em dois grupos: primeiro ano de residência (R1) e outros anos de residência. Resultados: noventa e sete residentes de diversas especialidades médicas responderam ao questionário. Desses, 59 eram homens e 38, mulheres. A média de idade foi de 27,7 anos. Residentes do primeiro ano representaram 49,5% dos entrevistados. A qualidade de vida de maneira global foi considerada regular em ambos os grupos. Em relação ao domínio psicológico, houve diferença significativa entre o R1 (este, com piores escores neste domínio) e os demais anos de residência (p<0,0000001). Conclusão: a qualidade de vida dos residentes do primeiro ano é pior em relação aos demais, tendo uma variação significativa de sentimento positivo, capacidade de aprender, memória, pensamento e concentração, autoestima, imagem corporal e aparência e sentimentos negativos em relação aos médicos residentes dos outros anos.

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