TradTerm (Feb 2021)
André Louco, de Bernardo Élis, sob a Ótica de Rosa Berardo
Abstract
Concebendo a arte literária e a arte cinematográfica como expressão humana e espelho do ser social e político, o presente artigo tem o objetivo de analisar como a tradução cinematográfica de Rosa Berardo, André Louco (1990), dialoga com a novela homônima de Bernardo Élis (1978). Sobremaneira, nos conflitos miméticos responsáveis por disparar o mecanismo do bode expiatório girardiano. Trata-se de uma pesquisa com ênfase na tradução intersemiótica, de Julio Plaza (2003), verticalizada com uma análise das relações sociais, proposta por Girard (2004). Elucidando, assim, o processo de transmutação e composição do foco narrativo conduzido pela ótica de Berardo.