Acta Cirúrgica Brasileira (Jan 2011)

Morphologic evaluation of the use of a latex prosthesis in videolaparoscopic inguinoplasty: an experimental study in dogs Avaliação morfológica da utilização de prótese de latex na inguinoplastia videolaparoscópica: estudo experimental em cães

  • Luiz Henrique de Sousa,
  • Reginaldo Ceneviva,
  • Joaquim Coutinho Netto,
  • Fátima Mrué,
  • Luiz Henrique de Sousa Filho,
  • Orlando de Castro e Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502011000800016
Journal volume & issue
Vol. 26
pp. 84 – 91

Abstract

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PURPOSE: To evaluate the morphological aspects of the behavior of 4 types of latex biomembranes implanted in preperitoneal videolaparoscopic inguinoplasty. METHODS: Sixteen inguinoplasties were performed in 12 dogs: group 1 received an impermeable latex biomembrane in the right inguinal region and a prolene prosthesis, as control, in the contralateral inguinal region; groups 2, 3 and 4 received latex biomembranes respectively containing impermeable polyamide, 1-mm thick porous polyamide and 0.5-mm thick porous polyamide. Macro- and microscopic evaluations of the inguinal region and of the removed implants were made on the 7th, 14th, 21st and 28th days in group 1 and on the 28th postoperative day in the other groups. RESULTS: We observed absence of hematoma, seroma and infection; presence of tortuosities; induction of vascular neoformation, inflammatory reaction and collagen deposition, and full encystment of the latex biomembranes, except that with fine porous polyamide, which was partially incorporated, with the formation of microcysts. No latex biomembrane induced fibrosis as observed in the prolene control group. CONCLUSIONS: The biomembranes maintain induction of the healing process without fibrosis, are fully encysted and, except for the one with fine porous polyamide, are not incorporated into adjacent tissues. The latex biomembrane, with or without polyamide, is not recommended as a separate material for preperitoneal inguinoplasty.OBJETIVO: Avaliar aspectos morfológicos do comportamento de 4 tipos de biomembranas de latex, colocadas pré-peritonealmente em cães, por inguinoplastia videolaparoscópica. MÉTODOS: Dezesseis inguinoplastias em 12 cães: grupo 1, com biomembrana de latex impermeável inguinal direita em quatro cães e prótese de prolene, como controle, contra-lateral; grupos 2, 3 e 4, com biomembrana de latex respectivamente de poliamida impermeável, poliamida porosa com 1mm de espessura e poliamida porosa com 0,5mm de espessura. Avaliou-se a região inguinal e as peças retiradas macro e microscopicamente, no grupo 1 no 7º, 14º, 21º e 28º dias e nos demais grupos no 28º dia pós-operatório. RESULTADOS: ausência de hematoma, seroma e infecção; presença de tortuosidade; indução de neoformação vascular, reação inflamatória, deposição de colágeno e encistamento total das biomembranas de latex, exceto com poliamida porosa fina que se incorporou apenas parcialmente, com formação de microcistos. Nenhuma biomembrana de latex induziu fibrose como no grupo controle prolene. CONCLUSÕES: As biomembranas mantêm indução do processo de cicatrização sem fibrose, sofrem encistamento e, exceto com poliamida porosa fina, não se incorporam aos tecidos vizinhos. A biomembrana de latex, com e sem poliamida, isoladamente não é recomendada para inguinoplastia pré-peritoneal.

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