Brazilian Journal of Psychiatry (Jun 2011)
Physical activity and depressive symptoms in community-dwelling elders from southern Brazil Atividade física e sintomas depressivos em idosos sul-brasileiros da comunidade
Abstract
OBJECTIVE: To determine the existence of a relationship between physical activity and depressive symptoms in community-dwelling elders. METHOD: This is a cross-sectional, population-based study, which included 379 community-dwelling elders from Novo Hamburgo, state of RS, Brazil. The level of physical activity was estimated using the International Physical Activity Questionnaire and depressive symptoms were diagnosed according to the Yesavage Geriatric Depression Scale. The association between the level of physical activity and depressive symptoms was analyzed by logistic regression. RESULTS: A tendency towards a lower prevalence of depressive symptoms was observed in individuals with higher levels of physical activity, both in the sample as a whole as well as among men, but not among women (p for linear trend 0.04, 0.03 and 0.36, respectively). The odds ratio of the presence of depressive symptoms in the very active group as compared against that of the insufficiently active group was 0.32 (95% CI: 0.12-0.86) for men and 0.76 (95% CI: 0.39-1.46) for women. CONCLUSION: In this population of aged individuals, more intense physical activity is related to a lower prevalence of depressive symptoms. As shown by gender stratification, physical activity is inversely related to depressive symptoms in men, albeit not in women.OBJETIVO: Avaliar a relação entre atividade física e sintomas depressivos em idosos da comunidade. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional que incluiu 379 idosos da comunidade da cidade de Novo Hamburgo-RS, Brasil. O nível de atividade física foi estimado pelo Questionário Internacional de Atividade Física e os sintomas depressivos foram diagnosticados por meio da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage. A associação entre nível de atividade física e sintomas depressivos foi analisada por regressão logística. RESULTADOS: Foi observada uma tendência a menor prevalência de sintomas depressivos em indivíduos com níveis mais altos de atividade física na amostra como um todo e entre os homens, mas não entre as mulheres (p = 0,04, 0,03 e 0,36, respectivamente). O odds ratio para a presença de sintomas depressivos no grupo muito ativo, quando comparado com o grupo insuficientemente ativo, foi de 0,32 (IC 95%: 0,12-0,86) para homens e 0,76 (IC 95%: 0,39-1,46) para mulheres. CONCLUSÃO: Nesta população de idosos, a atividade física mais intensa está relacionada com uma menor prevalência de sintomas depressivos. Como demonstrado pela estratificação por gênero, a atividade física está inversamente relacionada com sintomas depressivos em homens, mas não em mulheres.
Keywords