Qualidade de vida e síndrome metabólica em mulheres brasileiras: análise da correlação com a aptidão aeróbia e a força muscular
Tatiane Gomes Teixeira,
Ramires Alsamir Tibana,
Dahan da Cunha Nascimento,
Renato André Sousa da Silva,
Jeeser Alves de Almeida,
Sandor Balsamo,
Fabricio Azevedo Voltarelli,
Jonato Prestes
Affiliations
Tatiane Gomes Teixeira
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil
Ramires Alsamir Tibana
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil
Dahan da Cunha Nascimento
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil.
Renato André Sousa da Silva
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil.
Centro Universitário Euro Americano (UNIEURO) – Departamento de Educação Física - Brasília/DF/Brasil.
Jeeser Alves de Almeida
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil.
Sandor Balsamo
Centro Universitário Euro Americano (UNIEURO) – Departamento de Educação Física - Brasília/DF/Brasil.
Fabricio Azevedo Voltarelli
Universidade Federal de Mato Grosso - Faculdade de Educação Fisica – Campus Cuiabá / Mato Grosso / MT / Brasil.
Jonato Prestes
Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – Brasília / DF / Brasil.
A síndrome metabólica (SM) é definida pela presença de, ao menos três, dentre cinco fatores de risco cardiovascular: hiperglicemia, resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e pressão arterial elevada. Embora portadores de SM apresentem baixa aptidão física e pior qualidade de vida (QV), quando comparado aos indivíduos sem SM, ainda não foram investigadas as correlações entre a aptidão física e a QV em mulheres com SM. O objetivo do presente estudo foi comparar a QV, força muscular e aptdião aeróbia, bem como analisar a correlação entre a QV e a aptidão física de mulheres com e sem SM. Participaram do estudo 49 mulheres, 21 com SM (33.5 ± 9.1 anos) e 28 sem SM (32.3 ± 7.9 anos). Para avaliação da QV, aptidão aeróbia e força muscular foram utilizados, respectivamente, o questionário Short Form Health Survey 36 (SF-36), o teste de caminhada de 6 minutos (6-C) e o teste de preensão manual. As mulheres com SM apresentaram pior QV, percorreram menor distância no 6-C e obtiveram menor força muscular relativa. Foi observada correlação positiva entre a aptidão aeróbia e quatro domínios da QV: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor e aspectos sociais da funcionalidade. Mulheres com SM apresentam menor de força muscular e aptidão aeróbia, bem como piores escores de QV no estado de saúde geral, capacidade funcional, dor no corpo, limitação por aspectos emocionais, aspectos sociais da funcionalidade e limitação por aspectos físicos quando comparado com mulheres sem SM.