Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária (Jan 2013)

Serosurvey for tick-borne diseases in dogs from the Eastern Amazon, Brazil Pesquisa Sorológica por doenças transmitidas por carrapatos em cães da Amazônia oriental, Brasil

  • Mariana Granziera Spolidorio,
  • Antonio Humberto Hamad Minervino,
  • Samantha Yuri Oshiro Branco Valadas,
  • Herbert Sousa Soares,
  • Kedson Alessandri Lobo Neves,
  • Marcelo Bahia Labruna,
  • Múcio Flavio Barbosa Ribeiro,
  • Solange Maria Gennari

Journal volume & issue
no. ahead
pp. 00 – 00

Abstract

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Canine ehrlichiosis and babesiosis are the most prevalent tick-borne diseases in Brazilian dogs. Few studies have focused attention in surveying tick-borne diseases in the Brazilian Amazon region. A total of 129 blood samples were collected from dogs living in the Brazilian eastern Amazon. Seventy-two samples from dogs from rural areas of 19 municipalities and 57 samples from urban stray dogs from Santarém municipality were collected. Serum samples were submitted to Indirect Immunofluorescence Assay (IFA) with antigens of Babesia canis vogeli, Ehrlichia canis, and six Rickettsia species. The frequency of dogs containing anti-B. canis vogeli, anti-E. canis, and anti-Rickettsia spp. antibodies was 42.6%, 16.2%, and 31.7%, respectively. Anti-B. canis vogeli antibodies were detected in 59.6% of the urban dogs, and in 29.1% of the rural dogs (P Ehrliquiose canina e babesiose canina são as doenças parasitárias transmitidas por carrapatos de maior prevalência em cães do Brasil. Poucos estudos pesquisaram doenças transmitidas por carrapatos na região da Amazônia brasileira. Um total de 129 amostras de sangue foram colhidas de cães da Amazônia oriental brasileira. Setenta e dois cães eram de áreas rurais de 19 municípios do Estado do Pará, e 57 amostras foram colhidas de cães errantes vadios da área urbana do município de Santarém-PA. As amostras de soro foram submetidas ao ensaio de imunofluorescência indireta, com antígenos de Babesia canis vogeli, Ehrlichia canis, e seis espécies de Rickettsia. A frequência de cães com anticorpos anti-B. canis vogeli, anti-E. canis, e anti-Rickettsia spp. foi de 42,6%, 16,2% e 31,7%, respectivamente. Anticorpos anti-B. canis vogeli foram detectados em 59,6% dos cães urbanos, e em 29,1% dos cães rurais (P < 0.05). Para E. canis, a soroprevalência foi parecida entre os cães urbanos (15,7%) e rurais (16,6%). Para Rickettsia spp., cães rurais apresentaram prevalência (P < 0.05) significativamente maior (40,3%) do que os cães urbanos (21,1%). Esse primeiro estudo sobre agentes transmitidos por carrapatos entre cães da Amazônia oriental brasileira indica que estes animais estão expostos a vários agentes. Estes incluem Babesia principalmente na área urbana, Riquétsias do grupo da Febre Maculosa principalmente nas áreas rurais, e Erliquia em cães de ambas as áreas, rural e urbana.

Keywords