O artigo enfrenta a questão: a arte na escola pode oferecer as oportunidades para a superação da branquitude acrítica, colonizada e eurocêntrica, como epistemologia única? Parte da exposição “Histórias Afro-Atlânticas” e de bibliografias que refletem sobre profanação, transgressão, descolonialidade e o escolar. Está organizado em três partes. Na primeira discute os conceitos de branquitude acrítica e crítica e o eurocentrismo. Na segunda discute as potencialidades profanatórias da arte. Na terceira, reflete sobre as possibilidades da arte escolar como convite à profanação e experienciação de formas mais éticas e responsáveis de relação com o outro em um país estruturalmente racista.