Revista Uningá (May 2024)

Influência do ajuste do brilho e do contraste na detecção de calcificações em tecidos moles nas radiografias panorâmicas

  • Felipe Fernandes Peixoto Monteiro,
  • Beatriz Caio Felipe,
  • Matheus Herreira Ferreira,
  • Gustavo Nascimento de Souza Pinto,
  • Mariliani Chicarelli da Silva,
  • Lilian Cristina Vessoni Iwaki

DOI
https://doi.org/10.46311/2318-0579.61.eUJ4601
Journal volume & issue
Vol. 61

Abstract

Read online

Este trabalho objetivou avaliar como as alterações do ajuste da configuração de brilho e de contraste afetam a detecção de calcificações em tecidos moles da região de cabeça e pescoço em radiografias panorâmicas (RPs), levando em consideração a experiência dos profissionais em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Foram avaliadas 2.661 RPs, em que 53, cujas imagens sugestivas da presença de diferentes tipos de calcificações em tecidos moles, foram selecionadas e inseridas em diferentes arquivos (pastas) com diferentes alterações de brilho e de contraste, sendo (V1) -30% de brilho e +30% de contraste; (V2) -15% de brilho e -15% de contraste; (V3) imagem original; (V4) +15% de brilho e -15% de contraste. Assim, resultou-se o total de 212 imagens. Seis dentistas voluntários avaliaram as radiografias, procurando por imagens sugestivas de calcificações de tecidos moles, divididos em dois grupos: (1) avaliadores com um a cinco anos de experiência e (2) avaliadores com mais de cinco anos de experiência na área. Como resultados, observou-se que o grupo 1 teve mais facilidade de detecção de calcificações na pasta V3 em comparação à pasta V4 (p=0,006), enquanto o grupo 2 detectou mais alterações na pasta V1 em comparação com todas as outras (p=0,000). É importante considerar diferentes modificações na imagem ao avaliar RPs para detectar calcificações em tecidos moles, ainda, a experiência do cirurgião-dentista pode influenciar na escolha das melhores configurações de níveis de brilho e de contraste para fins diagnósticos.

Keywords