Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Oct 1998)

Moluscos límnicos da microrregião de Belo Horizonte, MG, com ênfase nos vetores de parasitoses

  • Cecília Pereira de Souza,
  • Laís Clark Lima,
  • Liana Konovaloff Jannotti-Passos,
  • Sueleny Silva Ferreira,
  • Carlos Tito Guimarães,
  • Iaci Belo de Figueiredo Vieira,
  • Rafael Mariani Junior

Journal volume & issue
Vol. 31, no. 5
pp. 449 – 456

Abstract

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Um levantamento malacológico em coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte, MG, Brasil, foi efetuado para detectar focos de transmissão de esquistossomose e outras parasitoses. De 1990 a 1996 foram coletados 22.066 moluscos dos quais 378 (1,7%) estavam infectados com trematódeos: Biomphalaria glabrata (7.920), com Schistosoma mansoni (1,9%), com Echinostomatidae (1,2%), com Strigeidae (0,6%), com Cercaria minense (0,1%) e Derogenidae (-0,1%); B. straminea (4.093), com Strigeidae (0,6%), com Echinostomatidae (0,2%), com Clinostomatidae (-0,1%) e duas cercárias desconhecidas; B. tenagophila (1.338), com Strigeidae (0,1%); Physa marmorata (1.776), com Echinostomatidae (1,6%). Os moluscos Biomphalaria peregrina, B. occidentalis, B. schrammi, Drepanotrema depressissimum, D. lucidum, D. cimex, Physa cubensis, Lymnaea columella, Melania tuberculata, Idiopyrgus souleyetianus, Pomacea sp, Anodontites sp e Ancylidae não estavam infectados. Moluscos de 9 municípios estavam infectados com S. mansoni e de 11 com outros trematódeos.

Keywords