Mapeando áreas de potencial interação entre a atividade pesqueira e hotspots de baleias-francas na Área de Proteção Ambiental da Baleia-Franca, litoral sul de Santa Catarina, Brasil
Camila Rosana Morais de Medeiros,
Carolina Bezamat de Abreu,
Daiana Proença Bezerra,
Eduardo Pires Renault-Braga,
Fábio Pereira Conceição ,
Karina Rejane Groch ,
Thaise Lima de Albernaz
Affiliations
Camila Rosana Morais de Medeiros
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
Carolina Bezamat de Abreu
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental e Universidade Federal de Santa Catarina
Daiana Proença Bezerra
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
Eduardo Pires Renault-Braga
Projeto Baleia Franca/PBF – Brasil. Av. Atlântica, s/n. Caixa Postal 201, Imbituba/Santa Catarina. CEP 88780-000. +55483255-2922
Fábio Pereira Conceição
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
Karina Rejane Groch
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
Thaise Lima de Albernaz
Projeto Franca Austral, Instituto Australis de Pesquisa e Monitoramento Ambiental e Universidade Federal de Santa Catarina
Após o fim da caça das baleias-francas, a interação com as atividades antrópicas, como a atividade pesqueira, é uma das principais ameaças à conservação desses animais no Sul do Brasil. De modo a identificar potenciais áreas de interação, foram realizadas entrevistas com pescadores artesanais ao longo da Área de Proteção Ambiental (APA da Baleia-Franca) identificando áreas de atividade pesqueira na unidade de conservação de uso sustentável. Utilizando estes dados, foram delimitadas as áreas de pesca através do método de estimador de densidade de kernel fixo (KDE) 95% e 50%. A partir de dados publicados de distribuição da baleia-franca, utilizando a mesma metodologia de estimação de áreas, foi analisada a sobreposição das áreas. Ao todo foram identificados 248,22 km² de áreas de interação, sendo 34,15 km² (KDE baleias 50% x KDE pesca 50%) considerados de alta interação e 214,07 km² de média interação (KDE baleias 95% x KDE pesca 50%).