Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Dec 2013)

Respostas da percepção subjetiva de esforço em teste incremental de mulheres idosas sedentárias

  • Denis César Leite Vieira,
  • Bibiano Madrid,
  • Flávio de Oliveira Pires,
  • Vitor Tajra,
  • Darlan Lopes de Farias,
  • Tatiane Gomes Teixeira,
  • Ramires Alsamir Tibana,
  • Jonato Prestes

DOI
https://doi.org/10.5007/1980-0037.2014v16n1p106
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 1
pp. 106 – 115

Abstract

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Apesar da percepção subjetiva de esforço (PSE) ser utilizada para a avaliação e prescrição de exercícios em idosos, alguns indivíduos podem apresentar dificuldades de entendimento a escala de Borg. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi verificar se mulheres idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço físico por meio da PSE, em resposta a um teste de esforço máximo, bem como se é possível predizer o ponto de compensação respiratória (PCR) pela escala de Borg. Vinte e seis mulheres idosas realizaram uma avaliação de esforço máximo em esteira com análise ergoespirométrica, eletrocardiográfica e PSE em protocolo de rampa. As respostas de PSE entre diferentes zonas de intensidade baixa, moderada e alta foram consideradas para avaliar a percepção, associação e relato de alterações no esforço. Oito voluntárias (30,77%) não perceberam, associaram e relataram alterações no esforço por meio da PSE. Naquelas que percebe-ram, associaram e relataram alterações no esforço, o percentual da potência máximano momento da PSE 13 (69,92 ± 10,30) e 14 (78,90 ± 11,00)não diferiu significativamente do momento do PCR (75,45 ± 9,65). Por fim, conclui-se que mulheres idosas podem apresentar dificuldades em perceber, associar e relatar alterações no esforço por meio da escala de Borg. Contudo, naquelas que percebem, associam e relatam alterações no esforço por meio da escala de Borg, as PSE 13 e 14 coincidem com o PCR.

Keywords