Journal of Coloproctology (Oct 2020)

Ostomy time and nutrition status were associated on quality of life in patients with colorectal cancer

  • Karine de Almeida Silva,
  • Arenamoline Xavier Duarte,
  • Amanda Rodrigues Cruz,
  • Letícia Oliveira Cardoso,
  • Thatty Christina Morais Santos,
  • Geórgia das Graças Pena

Journal volume & issue
Vol. 40, no. 4
pp. 352 – 361

Abstract

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Introduction: Colorectal cancer frequency increases each year and consequently the number of ostomies, a procedure that helps in the treatment of colorectal cancer but has an impact on quality of life. Studies evaluating the impact of ostomy time and nutritional status on the quality of life of colostomized patients with colorectal cancer are scarce in the literature. So, the aim of this study was to evaluate the association ostomy time and nutritional status on quality of life in colostomized colorectal cancer patients. Methods: A cross-sectional study was conducted with 97 colostomized patients due to colorectal cancer from a reference service. Socioeconomic, demographic, clinical data were obtained. European Organisation for Research and Treatment of Cancer questionnaires EORTC-QLQ30 and EORTC-QLQ-CR29 were used to analyse the quality of life. Statistical significance analysis was performed using the Wilcoxon’s non-parametric or Chi–Square test. Results: Of the 97 individuals, 50.5% were female, 64.9% were over 60 years old, 67.4% have ostomy for less than 1 year. Half of the patients had some nutritional status inadequacy: 24.2% were malnourished, 17.9% overweight and 8.4% obese. Shorter ostomy time was associated with role function, blood or mucus in stools, stoma care problems and men's sexual interest, while malnutrition was associated with concern about weight. Conclusions: Ostomy time and nutrition status were associated with quality of life in some domains, such as role function, insomnia, appetite loss, abdominal pain, buttock pain, bloating, hair loss, taste loss have an impact together with the nutritional status on the quality of life in patients colostomized colorectal cancer. Resumo: Introdução: A frequência do câncer colorretal aumenta a cada ano e, consequentemente, aumenta o número de estomias, procedimento que auxilia no tratamento do câncer colorretal, porém impacta na qualidade de vida. Estudos que avaliam o impacto do tempo de estomia e do estado nutricional na qualidade de vida de pacientes colostomizados com câncer colorretal são escassos na literatura. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre tempo de estomia e estado nutricional e qualidade de vida em pacientes colostomizados por câncer colorretal. Métodos: Participaram deste estudo transversal 97 pacientes colostomizados por câncer colorretal de um serviço de referência. Dados socioeconômicos, demográficos e clínicos foram obtidos. Os questionários da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer EORTC-QLQ30 e EORTC-QLQ-CR29 foram utilizados para analisar a qualidade de vida. A análise de significância estatística foi realizada usando o teste não paramétrico Wilcoxon ou teste Qui-Quadrado. Resultados: Dos 97 indivíduos, 50.,5% eram do sexo feminino, 64.,9% tinham mais de 60 anos, 67.,4% com estomia há menos de 1 ano. Metade dos pacientes apresentava inadequação do estado nutricional: 24.,2% estavam desnutridos, 17.,9% sobrepeso e 8,4% obesos. O menor tempo de estomia foi associado ao desempenho funcional, sangue ou muco nas fezes, problemas em cuidar da estomia e interesse sexual dos homens, enquanto a desnutrição foi associada à preocupação com o peso. Conclusão: A cirurgia de estomia esteve associada à qualidade de vida em alguns domínios, como desempenho funcional, insônia, perda de apetite, dor abdominal, dor nas nádegas, perda de cabelo, perda do paladar, e tem um impacto junto ao estado nutricional da qualidade de vida em pacientes colostomizados por câncer colorretal.

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