Jornal Vascular Brasileiro (Mar 2011)

Tratamento endovascular da reestenose carotídea: resultados em curto prazo Endovascular treatment of carotid artery restenosis: short term results

  • Ricardo Augusto Carvalho Lujan,
  • Leonardo Aguiar Lucas,
  • Andréia de Fátima Gracio,
  • Giovana Maria Lopes Carvalho,
  • Armando de Carvalho Lobato

DOI
https://doi.org/10.1590/S1677-54492011000100002
Journal volume & issue
Vol. 10, no. 1
pp. 3 – 8

Abstract

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CONTEXTO: O tratamento cirúrgico da reestenose carotídea apresenta alta taxa de lesão neurológica. Contrariamente, o tratamento endovascular da doença obstrutiva carotídea extracraniana tem se tornado mais factível e gradualmente menores taxas de risco cirúrgico vêm sendo reportadas, tornando-se uma opção em situações especiais, e provavelmente poderá ser considerado o tratamento padrão para reestenose carotídea. OBJETIVOS: Avaliar a aplicabilidade, a segurança e a eficácia da angioplastia com o uso do stent (ACS) no tratamento da reestenose carotídea (REC) no intraoperatório e no pós-operatório recente (80%, enquanto quatro (21%) eram sintomáticos com estenose >70%. Apenas em um paciente não foi utilizado sistema de proteção cerebral. O sucesso técnico foi obtido em todos os casos. Não houve morte ou acidente vascular encefálico no intra ou no pós-operatório recente (30 dias). CONCLUSÃO: O tratamento endovascular da reestenose carotídea mostrou-se uma abordagem factível e segura em curto prazoCONTEXT: The surgical treatment of carotid artery restenosis presents a high risk of nerve injury. On the contrary, endovascular treatment for extracranial carotid artery obstructive disease has become more feasible. Gradually, lower rates of surgical risk have been reported, which makes the treatment a good option in special situations. It may be considered as the standard treatment for carotid artery restenosis. OBJECTIVE: To evaluate the applicability, safety, and efficacy of the angioplasty with the use of a stent (Carotid Artery Stenting - CAS) for the treatment of carotid artery restenosis, in the intraoperative and early (80%, whereas 4 (21%) were symptomatic with stenosis >70%. In only one patient a cerebral protection system was not used. Technical success was achieved in all cases. There was no death or stroke in the intraoperative or the early postoperative period (30 days). CONCLUSION: Endovascular treatment of carotid artery restenosis seems to be a feasible and safe approach in the short term

Keywords