Acta Cirúrgica Brasileira (Oct 2010)

Mycobacterium massiliense BRA100 strain recovered from postsurgical infections: resistance to high concentrations of glutaraldehyde and alternative solutions for high level disinfection Mycobacterium massiliense clone BRA100 associado a infecções pós-cirúrgicas: resistência a altas concentrações de glutaraldeído e produtos alternativos para desinfecção de alto nível

  • Nádia Suely de Oliveira Lorena,
  • Marcos Bettini Pitombo,
  • Patrícia Barbur Côrtes,
  • Maria Cristina Araújo Maya,
  • Marlei Gomes da Silva,
  • Ana Carolina da Silva Carvalho,
  • Fábrice Santana Coelho,
  • Neide Hiromi Tokumaru Miyazaki,
  • Elizabeth Andrade Marques,
  • Alberto Chebabo,
  • Andréa D'Ávila Freitas,
  • Otília Lupi,
  • Rafael Silva Duarte

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502010000500013
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 5
pp. 455 – 459

Abstract

Read online

PURPOSE: To evaluate the minimum inhibitory concentration (MIC) of GTA against these microorganisms and alternative disinfectants for high-level disinfection (HLD). METHODS: Reference mycobacteria and clinical M. massiliense strains were included in this study. Active cultures were submitted to susceptibility qualitative tests with GTA dilutions (ranging from 1.5% to 8%), and commercial orthophthaldehyde (OPA) and peracetic acid (PA) - based solutions, during the period of exposure as recommended by National Agency of Sanitary Surveillance for HLD. RESULTS: All reference and M. massiliense non-BRA100 strains, recovered from sputum, were susceptible to any GTA concentration, OPA and PA solutions. M. massiliense BRA100 strains presented MIC of 8% GTA and were susceptible to OPA and PA. CONCLUSION: M. massiliense BRA100 strain is resistant to high GTA concentrations (up to 7%), which proves that this product is non-effective against specific rapidly growing mycobacteria and should be substituted by OPA or PA - based solutions for HLD.OBJETIVO: Avaliar a concentração mínima inibitória (CMI) de GTA frente a M. massiliense e a susceptibilidade a produtos alternativos para desinfecção de alto nível (DAN). MÉTODOS: Cepas de M. massiliense de origem clínica e de referência foram incluídas no estudo. As culturas ativadas foram submetidas a testes qualitativos com diluições de GTA (de 1,5% a 8%) e com soluções comerciais de ortoftaldeído (OPA) ou ácido peracético (PA), utilizando os tempos de exposição recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para DAN. RESULTADOS: Todas as cepas de referência e M. massiliense não-BRA100, obtida de escarro, foram susceptíveis às concentrações de GTA, e soluções de OPA e PA. As cepas de M. massiliense BRA100 apresentaram CMI de 8% para GTA e foram susceptíveis a OPA e PA. CONCLUSÃO: M. massiliense BRA100 é resistente a altas concentrações de GTA (até 7%), o que demonstra que esse composto não é eficaz, e deve ser substituído por OPA ou PA nos processos de DAN.

Keywords