Gazeta Médica (Feb 2018)

Destaques da ASCO 2016 - Imunoterapia no Tratamento do Cancro do Pulmão | Rastreio do Cancro do Pulmão: Considerações Lógicas e Práticas

  • Maria Bárbara Parente

DOI
https://doi.org/10.29315/gm.v3i3.98
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 3

Abstract

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Inibidores de immune checkpoint são uma promessa na luta contra o cancro do pulmão e outros tumores malignos, alterando o microambiente do tumor e bloqueando a evasão ao sistema imunitário. Dois anticorpos anti-PD-1, nivolumab e pembrolizumab, estão aprovados para uso clínico, no cancro do pulmão, doença avançada em segunda linha. Anticorpos PD-L1 tal como atezolizumab e MEDI-4736 estão em desenvolvimento clínico e são alvo atual de vários estudos de fase II/III inclusivamente a decorrer em Portugal; tratamento de segunda linha em doentes com cancro do pulmão de não pequenas células doença avançada tem tido até agora como opção padrão o docetaxel. Desde a publicação dos resultados do National Lung Screening Trial (NLST) em 2011, o rastreio do cancro do pulmão com tomografia computorizada de dose baixa tem sido o centro da investigação, guidelines e discussão geral deste tema. O racional para o screening tem evoluído nos últimos anos, dado que hospitais e outros sistemas de saúde ganharam experiência na implementação de programas de rastreio. O screening também mostra a importância do tabagismo, não apenas como um fator de risco para o cancro, mas também como uma variável que pode afetar drasticamente os resultados do cancro. Estas foram, entre outras, questões discutidas por Especialistas no 2016 ASCO Annual Meeting - American Society of Clinical Oncology, que decorreu em Chicago de 3 a 7 de junho de 2016. Recebido: 20/08/2016 – Aceite: 25/08/2016

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