Neste artigo, analisamos o complexo agenciamento discursivo da categoria perspectiva narrativa em Finisterra, de Carlos de Oliveira. Com base em pressupostos dos estudos narrativos contemporâneos, defendemos que emana desse agenciamento a configuração de todos os demais elementos estruturantes da narrativa. Por meio dele, além disso, o leitor se torna partícipe do jogo do texto, assumindo papel análogo ao das personagens, do narrador e do próprio autor recriado pelo texto.