Revista de Odontologia da UNESP ()
Comparação da latência anestésica de Articaína, Lidocaína, Levobupivacaína e Ropivacaína através de 'Pulp Tester'
Abstract
INTRODUÇÃO: Um conhecimento profundo dos anestésicos odontológicos, como o tempo de latência da droga, pode assegurar o êxito do controle da dor no trans e no pós-operatório. OBJETIVO: Comparar a latência entre quatro soluções anestésicas, ou seja, o tempo entre o início da deposição do anestésico local e o momento em que seus efeitos tornam-se perceptíveis. Entretanto, isso não está relacionado com o êxito do controle da dor no trans e no pós-operatório (profundidade da anestesia). MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo duplo cego, cruzado e randomizado, com 30 pacientes voluntários submetidos a quatro procedimentos em intervalos de uma semana, a partir de bloqueio do alveolar superior posterior. No segundo molar a ser tratado, foi utilizado o 'pulp tester' em intervalos de 2 minutos, considerando a insensibilidade da polpa quando da ausência de resposta após dois testes consecutivos de 80muV, chegando ao máximo de 10 minutos e determinando, assim, o período de latência do anestésico. Os dados foram submetidos aos testes T-student, de Friedman e de Kruskal-Wallis (p<0,05). RESULTADO: Não houve diferenças estatisticamente significativas (p=0,8327) entre as soluções anestésicas. Para todas estas, a mediana foi 2 minutos. Não houve, ainda, diferenças significantes entre os gêneros em relação à idade (p=0,4545), bem como entre os valores, quando se tentou observar a influência do gênero nos valores de latência (p=0,6754). CONCLUSÃO: Sendo os tempos médios de latência idênticos, a escolha da droga dependerá da duração do procedimento cirúrgico-odontológico a se realizar, além da necessidade ou não de analgesia pós-operatória.
Keywords