Revista Brasileira de Nutrição Esportiva (Jul 2021)

Barra de "Proteí­na"? Avaliação da composição nutricional indica prevalência de altas concentrações de Carboidratos e Lipí­deos

  • Raquel Cristina de Oliveira,
  • Rayanne Barbosa dos Santos,
  • Tulio Cesar de Lima Lins

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 88
pp. 506 – 515

Abstract

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Introdução e Objetivo: As barras de proteí­nas são alternativas convenientes como suplementos para atletas, porém devem ser adequadas nas quantidades e qualidades de proteí­na. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição de macronutrientes em percentual calórico, a qualidade das proteí­nas e a adequação normativa. Materiais e Métodos: Do total de 100 rótulos, 98 não possuí­ram o mí­nimo de proteí­na por porção ou o mí­nimo de 50% da energia proveniente de proteí­na para serem classificados como "suplementos proteicos para atletas". Sobre o teor energético, 71% das barras possuem maior percentual calórico oriundo de carboidratos (56%) ou lipí­dios (15%) e em média exibiram 36,2% das calorias derivada de carboidrato; 34,1% de proteí­na e 29,6% de lipí­dio. Na qualidade, a média foi de 3,05 tipos de proteí­na, distribuí­das em grupos de alto valor biológico. Discussão e Conclusão: Devido à sua heterogeneidade de composição, esses produtos não deveriam ser chamados de "barra de proteí­na", e sim de "barra nutricional energética" de maneira que não venham induzir o consumidor ao erro ou vulnerabilidade.

Keywords