Genetics and Molecular Biology (Mar 1999)

Bleomycin sensitivity in patients with familial and sporadic polyposis: a pilot study

  • Magaly M. Sales,
  • Edmundo J. de Lucca,
  • Seizo Yamashita,
  • Luis Henrique Cury Saad

DOI
https://doi.org/10.1590/S1415-47571999000100004
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 1
pp. 17 – 20

Abstract

Read online

Human peripheral blood lymphocytes from 10 patients with familial adenomatous polyposis (FAP) showed a significantly higher incidence of chromatid breaks when compared to cells from 10 normal individuals, after exposure to bleomycin (BLM) during the G2 phase. However, no significant increase in bleomycin sensitivity was observed in lymphocytes from 10 patients with sporadic adenomatous polyps (AP) vs. 10 normal individuals (P = 0.67). Individuals that exhibited an average number of chromatid breaks per cell higher than 0.80 were considered sensitive to the drug. No control showed susceptibility to BLM, as compared to 3 out of 20 patients.Inúmeros estudos têm mostrado que fibroblastos de pacientes com adenomatose hereditária de cólon e reto, que inclui polipose adenomatosa familial (FAP) e a síndrome de Gardner, apresentam uma freqüência aumentada de aberrações cromossômicas após exposição a agentes físicos ou químicos, quando comparados aos controles normais. Para determinar a sensibilidade de linfócitos de pacientes com FAP e também com pólipos adenomatosos esporádicos (AP) usou-se o radiomimético bleomicina (BLM). Foram estudados citogeneticamente 10 indivíduos com AP, 10 com FAP e 20 controles normais, pareados por sexo e idade. Indivíduos que apresentaram valores médios de quebras cromatídicas por célula superiores a 0,80 foram considerados sensíveis à droga. Observou-se uma diferença significativa entre pacientes com FAP e controles quanto às freqüências de quebras cromatídicas nos linfócitos tratados na fase G2. Entretanto, nenhuma diferença significativa foi observada entre pacientes com AP e controles quanto às freqüências de quebras cromatídicas nos linfócitos tratados. Nenhum indivíduo do grupo controle foi sensível à BLM e, entre os 20 pacientes, três mostraram suscetibilidade à droga. Não foi encontrada diferença significativa quanto a resposta à bleomicina entre indivíduos do sexo masculino e feminino. Entretanto, a distribuição de quebras induzidas por bleomicina em cada grupo cromossômico não foi similar nos pacientes do sexo feminino e controles normais. É possível que a sensibilidade cromossômica à BLM encontrada nos pacientes com FAP esteja relacionada a deficiência de reparo de DNA.