Objetivou-se verificar o poder preditivo da ansiedade cognitiva de provas na procrastinação acadêmica de universitários do interior do nordeste brasileiro, além de verificar se os níveis dos construtos abordados se diferem em função do gênero. Participaram 204 universitários do interior do nordeste brasileiro, que eram em maioria mulheres. Foram utilizadas Escala de Ansiedade Cognitiva de Provas, a Escala de Procrastinação de Tuckman e questões sociodemográficas. Os resultados, por meio da correlação de Pearson e regressão múltipla, demonstraram que a ansiedade cognitiva de provas estava relacionada positivamente com a procrastinação acadêmica. Por fim, o teste-t de Student, para amostras independentes, demonstrou que as mulheres apresentaram maiores níveis de ansiedade cognitiva frente a provas em comparação aos homens. Conclui-se que a ansiedade cognitiva de provas explica a procrastinação acadêmica e que as mulheres que se apresentam como mais vulneráveis para a ansiedade em contextos avaliativos.