Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Mar 2011)

Polymerase chain reaction and blood culture in blood donors screened by ELISA test for Chagas' disease

  • Andréa Tieko Kinoshita-Yanaga,
  • Marta Bértoli,
  • Vanessa Aparecida Martins,
  • Angélica Sayuri Mizutani,
  • Max Jean de Ornelas Toledo,
  • Silvana Marques de Araújo,
  • Mônica Lúcia Gomes

DOI
https://doi.org/10.1590/S1984-82502011000100007
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 1
pp. 53 – 61

Abstract

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The objective of this study was to evaluate, through blood culture and PCR, the results of the ELISA for Chagas' disease in the screening of blood donors in the public blood-supply network of the state of Paraná, Brazil, and to map the epidemiological profile of the donors with respect to their risk of infection by Trypanosoma cruzi. The negative and positive results of the ELISA were confirmed by blood culture and PCR for 190/191 individuals (99.5%). For one individual (0.5%), the ELISA was inconclusive, blood culture and IIF were negative, and IHA and PCR positive. Three individuals (1.6%) were positive for T. cruzi on all the tests. Donors were predominantly female, and natives of Paraná, of rural origin, had observed or been informed of the presence of the vector in the municipalities where they resided, had never received a blood transfusion, had donated blood 1 to 4 times, and reported no cases of Chagas' disease in their families. We concluded that PCR and blood culturing have excellent potential for confirming the results of the ELISA, and that candidate blood donors with negative or positive tests have a similar risk of infection by T. cruzi, indicating that the ELISA test is sufficiently safe for screening blood prior to use.O objetivo deste estudo foi avaliar, pela hemocultura e PCR, os resultados do teste ELISA utilizado para doença de Chagas na triagem de doadores de sangue na rede pública do Estado do Paraná, Brasil, e traçar o perfil epidemiológico dos doadores quanto ao risco de infecção pelo Trypanosoma cruzi. Os resultados negativos e positivos do ELISA foram confirmados pela hemocultura e PCR em 190/191 indivíduos (99,5%). Para um indivíduo (0,5%), o teste de ELISA foi inconclusivo, hemocultura e IFI foram negativas, HAI e PCR foram positivas. Três indivíduos (1,6%) foram positivos para T. cruzi em todos os testes. A maioria dos doadores era do sexo feminino, oriundos do Estado do Paraná, de origem rural, tinham observado ou foram informados da presença do vetor nos municípios onde residiam, nunca tinham recebido sangue, haviam doado sangue de 1 a 4 vezes e não relataram casos de doença de Chagas na família. Nós concluímos que a PCR e a hemocultura são excelentes testes para confirmar os resultados do ELISA e os candidatos a doadores de sangue com testes positivos e negativos apresentam risco semelhante de infecção pelo T. cruzi, reforçando o nível satisfatório de segurança do teste ELISA para liberar o sangue para o uso.

Keywords