Revista Geográfica Acadêmica (Sep 2015)

DINÂMICA ESPACIAL E TEMPORAL DO USO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA, RIO DE JANEIRO, BRASIL

  • Roberto Diego Bezerra da Silva,
  • Rafael Coll Delgado,
  • Gustavo Bastos Lyra,
  • José Francisco de Oliveira Júnior,
  • Rafael de Ávila Rodrigues,
  • Ana Carolina Cardozo,
  • Felipe Gomes Brasileiro

DOI
https://doi.org/10.18227/1678-7226rga.v8i1.2982
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 1
pp. 38 – 49

Abstract

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Foram avaliados a dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura da terra entre os anos de 1990 e 2010 no município de Seropédica, Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Foram utilizadas imagens TM (Thematic Mapper) Landsat 5 e os métodos de classificações supervisionadas baseado nos algoritmos da Mínima Distância (MINIDIST), Máxima Verossimilhança (MAXVER) e distância de Mahalanobis (MAHAL). Os resultados obtidos de 1990 mostraram que a classificação MINIDIST superestimou as classes de áreas de água (5,02%), mata (8,94%), solo exposto (16,05%) e pastagem (59,33%), respectivamente. O MINIDIST em 1990 subestimou a classe área urbana (10,66%) comparado com os demais métodos. As classespastagem (59%), mata (20,68%) e água (2,25%) foram superestimadas pelo MINIDIST, enquanto que para as classes espectrais de solo exposto (0,92%), área urbana (11,54%) e eucalipto (5,81%) ocorreram subestimativa comparado aos métodos MAHAL e MAXVER em 2010. O viés médio mostrou que os valores de área para ambos os classificadores foram superestimados em relação aos dados do projeto SOS Mata Atlântica. Os índices de vegetação mostraram-se compatíveis com a literatura, às exceções foram às discrepâncias na estimativa de área atribuídas à transição de períodos secos e chuvosos que ocorreram antes da passagem do satélite sobre a região. Ressalta-se que todos os classificadores utilizados neste estudo são passíveis de erro, ou seja, os classificadores foram desenvolvidos na tentativa de aperfeiçoarem os trabalhos de interpretação visual em Seropédica.