Revista Portuguesa de Cardiologia (Dec 2020)
Echocardiographic assessment of epicardial fat tissue thickness in patients with severe periodontitis
Abstract
Objectives: This study aims to assess the thickness of epicardial fat tissue (EFT), a sign of cardiovascular risk, using echocardiography in patients with severe periodontitis. Methods: Thirty-three patients with stage III or IV periodontitis and 33 healthy participants were enrolled into the study. Epicardial fat tissue thickness was measured perpendicularly via echocardiography of the free wall of the right ventricular at end-diastole in three cardiac cycles. Body mass index (BMI) was calculated by dividing weight in kilograms by the height in meters squared. EFT to BMI ratio (EFT/BMI) was measured by dividing EFT by the BMI. Results: There was no significant difference between study patients and the control group as regards to the frequency of diabetes, hypertension, smoking, and hyperlipidemia. The EFT and EFT/ BMI ratio were significantly different in the control and periodontitis groups (0.51±0.17 vs. 0.77±0.16, respectively; p ≤0.001) (0.021±0.008 vs. 0.030±0.006, respectively; p≤0.001). Pearson's correlation coefficient demonstrated a significant relationship between EFT and the clinical parameters of periodontitis (p<0.001) Conclusions: EFT thickness measured by echocardiography appears to be associated with severe periodontitis and may thus be an indirect sign of cardiovascular disease in periodontitis patients. Resumo: Objectivos: Este estudo visa a avaliar a espessura do tecido adiposo epicárdico (TAE), um sinal de risco cardiovascular, utilizando ecocardiografia em doentes com periodontite grave. Métodos: Foram incluídos no estudo 33 doentes com periodontite de fase III ou IV e 33 participantes saudáveis. A espessura do tecido adiposo epicárdico foi medida por ecocardiografia da parede livre do ventrículo direito no fiml do diastol. O índice de Massa Corporal (IMC) é calculado dividindo o peso em quilogramas pelo quadrado de altura em metros. O rácio TAE/IMC foi medido dividindo TAE pelo valor IMC. Resultados: Não houve diferença significativa entre os pacientes do estudo e o grupo controle em relação às frequências de diabetes mellitus, hipertensão, tabagismo e hiperlipidemia. TAE e TAE/IMC rácio foram significativamente diferentes entre o controle e a periodontite grupos (de 0,51±0,17 versus 0,77±0,16, respetivamente; p≤0,001) (0,021±0,008 versus 0,030±0,006, respetivamente; p≤0,001). Conclusões: A espessura da TAE medida por ecocardiografia parece estar associada a periodontite grave e pode, portanto, ser um sinal indirecto de doenças cardiovasculares em doentes com periodontite.