Boletim de Indústria Animal (Jan 2014)

Longevidade de rainhas de abelhas africanas neotropicais (Apis mellifera L.)

  • Etelvina Conceição Almeida da Silva,
  • Maria Luísa Teles Marques Florêncio Alves,
  • Ronaldo Mário Barbosa da Silva,
  • Augusta Carolina de Camargo Carmello Moreti

Journal volume & issue
Vol. 48, no. 1

Abstract

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Rainhas provenientes de várias colônias de abelhas africanizadas, representando uma amostragem da população local, criadas pelo método de Doolittle e fecundadas naturalmente, foram marcadas e introduzidas em 30 colônias populosas, sorteadas entre as 50 que compõem o apiário experimental do Centro de Apicultura Tropical em Pindamonhangaba, São Paulo. As introduções tiveram lugar entre 4 e 30-11-1986. Após a verificação da aceitação, as colméias foram manejadas na produção de mel, acompanhadas por observações diárias e revisões periódicas a fim de determinar a evolução de cada colônia até a morte ou desaparecimento da última das rainhas. As rainhas desapareceram com idades variando entre 6 e 44 meses, tendo como média de permanência nas colméias 21,57 ± 1.68 meses. Entre o segundo e terceiro ano de vida, nove desapareceram por enxameação e três por deserção das colônias, representando 41,4% das rainhas experimentais. Os resultados indicam que a substituição de rainhas africanas neotropicais deve ser feita a intervalos máximos de dois anos, porém, de preferência anualmente, quando 80% das rainhas originais ainda estão presentes no apiário.

Keywords