Revista Uningá (Mar 2022)
Utilização de proteína morfogenética associada ao enxerto xenógeno para reconstrução de maxila atrófica: relato de caso
Abstract
Com a perda dos elementos dentários e posterior reabsorção óssea, o processo de reabilitação em uma maxila atrófica torna-se um desafio para o profissional. Alternativas como o enxerto autógeno, xenógeno, alógeno e biomateriais aloplásticos têm sido usados com o propósito de ganhar volume ósseo. A técnica de levantamento do seio maxilar para região posterior da maxila está bem descrita na literatura e não apresenta grandes complicações. As proteínas morfogenéticas (BMP) surgem como adjuvantes nessa técnica e podem substituir os enxertos ou estarem juntas a eles. O objetivo do trabalho foi apresentar o emprego de diferentes materiais para reconstrução da maxila atrófica com a finalidade de devolver ao paciente o contorno e volume do osso perdido. O caso relatado demonstra o emprego da proteína óssea morfogenética recombinante humana 2 (rhBMP-2), associada ao enxerto xenógeno particulado. Foi realizada a reconstrução da maxila atrófica, discutido suas indicações, contraindicações e possíveis limitações da técnica. É possível concluir que a técnica utilizada foi satisfatória, a paciente evoluiu bem e aguarda instalação da prótese implanto-suportada.