Ciência Animal Brasileira (Jun 2020)

Degradabilidade ruminal de gramíneas do gênero Panicum em três idades de pós-rebrota

  • Bruno Spindola Garcez,
  • Arnaud Azevêdo Alves,
  • Ernando de Oliveira Macedo,
  • Claudiane Moraes dos Santos,
  • Daniel Louçana da Costa Araújo,
  • Marlúcia da Silva Bezerra Lacerda

Journal volume & issue
Vol. 21

Abstract

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Neste trabalho, objetivou-se avaliar a composição química e a degradação in situ das gramíneas do gênero Panicum Massai, Mombaça e Tanzânia nas idades 22, 34 e 46 dias pós-rebrota. Quantificou-se os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Na avaliação da degradabilidade in situ foram pesadas 4 g de amostra em sacos de náilon incubados no rúmen de um bovino fistulado, nos tempos 6, 24 e 72 h. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado para composição química e em parcela subdividida para degradação in situ, com médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Houve aumento nos teores de MS (+1,69%) e FDN (+5,06%) (P<0,05) das gramíneas nas maiores idades de corte com redução da fração PB. A degradação potencial (DP) da MS, FDN e PB apresentou redução com o aumento da idade das gramíneas, com o aumento no tempo de colonização (0,69 h) e a taxa de degradação da FDN (1,14%/h). O aumento da idade pós-rebrota das gramíneas Massai, Mombaça, e Tanzânia eleva os teores de fibra em detergente ácido e reduz a proteína bruta, com efeito negativo na degradação da MS, PB e FDN, sendo indicado manejo desses cultivares aos 22 e 34 dias pós-rebrota para se obter forragem com melhor valor nutricional. Palavras-Chave: Capim massai; Composição química; Degradação in situ.