Escola Anna Nery (Sep 2015)

Ser pai de recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal: da parentalidade a paternidade

  • Rachel Leite de Souza Ferreira Soares,
  • Marialda Moreira Christoffel,
  • Elisa da Conceição Rodrigues,
  • Maria Estela Diniz Machado,
  • Adriana Loureiro da Cunha

DOI
https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150054
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 3
pp. 409 – 416

Abstract

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ResumoObjetivo:Compreender os significados atribuídos pelo pai ao ter um filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.Métodos:Estudo qualitativo com abordagem etnográfica realizado em uma unidade neonatal no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 22 homens pais que tinham o filho prematuro internado. Os dados foram coletados por meio de diário de campo, observação participante e entrevista semiestruturada.Resultados:O pai desempenha papel fundamental durante o processo reprodutivo. Coloca-se como protetor da mulher na gestação e puerpério e vivencia intensa realização ao nascimento, mesmo que prematuramente. Entretanto, ter um filho prematuro internado seja uma experiência inesperada e difícil.Conclusão:Os pais demonstraram viver a transição social e cultural da paternidade, com superação ainda tímida do modelo hegemônico. Ao mesmo tempo, entendem seu papel fundamental de provisão financeira e demonstram desejo em cuidar do seu filho. Os profissionais de saúde devem proporcionar essa aproximação para fortalecimento da paternidade.

Keywords