Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Feb 2019)

Telessaúde como eixo organizacional dos sistemas universais de saúde do século XXI

  • Erno Harzheim,
  • Patrícia Sampaio Chueiri,
  • Roberto Nunes Umpierre,
  • Marcelo Rodrigues Gonçalves,
  • Ana Célia da Silva Siqueira,
  • Otávio Pereira D’Avila,
  • Cynthia Goulart Molina Bastos,
  • Natan Katz,
  • Rafael Gustavo Dal Moro,
  • Luiz Felipe Telles,
  • Carlos André Aita Schmitz

DOI
https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1881
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 41

Abstract

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Novos desafios epidemiológicos e demográficos demandam novas formas de organizar os sistemas de saúde. O presente ensaio propõe a telessaúde como ferramenta organizativa, capaz de suavizar o triângulo de ferro da atenção à saúde e de facilitar a busca pelo triple aim, pelo seu potencial de aumento do acesso e qualidade com redução de custo. A integração da telessaúde ao processo de referência e transição entre serviços assistenciais aumenta a resolutividade da Atenção Primária à Saúde (APS), favorece a coordenação do cuidado, promove adesão terapêutica, diminui reinternações e estimula a prevenção quaternária. Este ensaio propõe a telessaúde como metasserviço que confere densidade tecnológica à APS e permite que ela se torne coordenadora efetiva do cuidado, passando a organizar o fluxo de informações, pessoas e insumos. Frente às inovações propostas, é essencial avaliar o impacto de ações já existentes de telessaúde para viabilizar a sua aplicação como metasserviço de saúde.

Keywords