Este artigo examina duas versões do argumento do uso benigno de animais pelos seres humanos, uma de Hare e outra de McMahan. Grosso modo, a ideia central é que, se um animal vive bem a sua vida, é morto sem sofrimento, e outros animais são produzidos e criados da mesma maneira graças a este uso, então, ele deveria, ao menos em tese, ser permitido. Para ambos os filósofos, a força deste argumento repousa no fato de que esses animais não teriam existido se não fosse a prática de criá-los e abatê-los para consumo.