Revista Portuguesa de Cardiologia (Jan 2022)

Electrocardiographic indices and pregnancy: A focus on changes between first and third trimesters

  • Negar Omidi,
  • Mohammadrafie khorgami,
  • Farnaz khatami,
  • Mehrdad Mahalleh

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 1
pp. 43 – 47

Abstract

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Introduction and objectives: Pregnancy can affect the cardiac conduction system, causing changes to the electrocardiographic indices that may mimic pathologic ones. The aim of this study was to discover these changes in normal pregnant women. Methods: We included 103 healthy pregnant women, aged between 18-35 years. Standard 12-lead electrocardiogram was performed in the first and third trimester and electrocardiographic indices were calculated. The patients were classified in two age categories. Results: The mean PR interval in trimester one (T1) was 133.36±20.9 ms and in third trimester (T3) was 125.03±22.6ms (p=0.046). The mean QT in T1 and T3 was 314.21±18.99 ms and 324.02±19.4 ms, respectively (p<0.001). QRS duration in T1 and T3 was 90.24±28.91 ms and 94.97±10.79 ms, respectively (p=0.027). Mean of QTc (corrected QT interval) was 384.03±23.2 in T1 and 393.20±42.48 ms in T3 (p 0.023). The difference in electrocardiogram indices between T1 and T3 was not significant within the two age groups. Conclusion: When comparing results between T1 and T3, mean parameters of electrocardiogram indices showed significant statistical differences. This will contribute insight on the approach to a number of pregnant women who complain of palpitations and visit a cardiologist. Although not statistically significant, the QT dispersion was 2% higher in participants over 30 years of age. Resumo: Introdução e objetivos: A gravidez pode afetar o sistema de condução cardíaca, causando alterações nos índices eletrocardiográficos que podem simular índices patológicos. O objetivo deste estudo consistiu em descobrir as alterações mencionadas em grávidas normais. Métodos: Incluímos 103 grávidas saudáveis, entre 18 e 35 anos. Foi efetuado um eletrocardiograma padrão de 12 derivações no primeiro e no terceiro trimestres e foram calculados os índices eletrocardiográficos. As doentes foram classificadas em duas categorias etárias. Resultados: O intervalo PR médio no trimestre um (T1) foi de 133,36±20,9 milissegundos (ms) e no trimestre três (T3) foi de 125,03±22,6ms (p=0,046). O QT médio no T1 e no T3 foi de 314,21±18.99 ms e de 324,02±19,4 ms, respetivamente (p<0,001). A duração do QRS no T1 e no T3 foi de 90,24±28,91ms e de 94,97±10,79 ms, respetivamente (p=0,027). A média do QTc (intervalo QT corrigido) foi de 384,03±23,2 no T1 e de 393,20±42,48 ms no T3 (p 0,023). A diferença entre os índices eletrocardiográficos entre o T1 e o T3 não foi significativa nos dois grupos etários. Conclusão: A comparaçao dos resultados entre T1 e T3 revelou que os parâmetros médios dos índices eletrocardiográficos apresentaram diferenças estatísticas significativas. Tal facto contribui para esclarecer a abordagem de mulheres grávidas com queixas de palpitações que recorrem a consultas de cardiologia. Embora não seja estatisticamente significativo, a dispersão do QT foi 2% mais elevada nas participantes acima dos 30 anos.

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