Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia (Nov 2024)

Programa de controle da tuberculose em Salvador - BA: um estudo de avaliabilidade do programa na perspectiva da acessibilidade dos usuários aos serviços farmacêuticos no distrito sanitário da Liberdade

  • Denilson Martins dos Santos Montes,
  • Denis Melo Soares

DOI
https://doi.org/10.22563/2525-7323.2017.v2.s1.p.55
Journal volume & issue
Vol. 2, no. s.1

Abstract

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RESUMO A: Tuberculose (TB) continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública. O Brasil e um dos 22 países priorizados pela OMS que concentram 80% da carga mundial de TB. Segundo o Ministério da Saúde, Salvador é a 3ª capital do país em número de casos de Tuberculose e a 8ª capital do país em coeficiente de incidência. Os Distritos Sanitários São Caetano/Valéria, Liberdade e Centro Histórico apresentaram as maiores médias de incidência no período. Para prestar a assistência necessária aos pacientes, a Secretaria Municipal da Saúde conta com o Programa de Municipal de Controle da Tuberculose. Este estudo objetiva aferir a avaliabilidade do Programa de Controle da Tuberculose (PCT) na Perspectiva da Acessibilidade no Distrito Sanitário da Liberdade, Salvador – BA. A coleta de dados se deu por entrevistas com informantes – chave, observação de campo e análise documental. Constatou-se que o Programa está implantado em seus componentes principais. As respostas dos entrevistados são convergentes e complementares revelando que a concepção do PCT está bem definida no entendimento da maioria dos entrevistados. São realizadas capacitações/ qualificação com todos os profissionais envolvidos no âmbito do programa e há uma boa dispensação de medicamentos. Contudo, existem problemas em relação à articulação entre a APS e a MAC, o número insuficiente de profissionais para acompanhamento dos pacientes, bem como questão de acessibilidade enfrentada pelos pacientes durante o tratamento da doença. Entre as recomendações, devem ser feitas mais divulgação do programa na comunidade; melhor fluxo entre as UBS e Unidade de Referencia, e maior volume de ações educativas com os outros setores como a farmácia, recepção, potencializando o acolhimento dos pacientes.

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