Revista de Arqueologia (Dec 2018)

Patologias invisíveis na Bioarqueologia da Infância

  • Ana Solari,
  • Anne Marie Pessis,
  • Gabriela Martin,
  • Sergio Francisco Serafim Monteiro da Silva

DOI
https://doi.org/10.24885/sab.v31i2.587
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 2
pp. 103 – 117

Abstract

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A Paleopatologia auxilia a identificar doenças no registro arqueológico a partir da observação de lesões nos ossos. Porém o que acontece quando o registro apresenta um número significativo de indivíduos sem sinais patológicos? Dois sítios arqueológicos no nordeste do Brasil, Pedra do Alexandre e Toca do Gongo III, propiciam refletir sobre a presença de subadultos em áreas de enterramentos, no entanto sem sinais reflexo de doenças antemortem ou causas de morte. A presença de crianças e adolescentes no registro arqueológico é um indicador das circunstâncias biológicas e culturais da morte nos grupos humanos do passado. A idade de morte ajuda na compreensão de como eram suas vidas, a quais doenças ou traumas foram expostos antes de morrer ou mesmo as causas da morte.

Keywords