Brazilian Journal of Anesthesiology (Mar 2020)
Impact of post-thoracotomy analgesia with dexmedetomidine and morphine on immunocytes: a randomized clinical trial
Abstract
Objective: This study aimed to investigate the impact of post-thoracotomy analgesia with dexmedetomidine and morphine on immunocytes. Methods: A total of 118 patients with post-thoracotomy Patient-Controlled Intravenous Analgesia (PCIA) in our hospital from March 2016 to July 2018 were randomly selected and divided into the Composite (COM) Group (57 patients administered with dexmedetomidine [1.0 μg.kg-1 body weight] and morphine [0.48 mg.kg-1 body weight]) and the Morphine (MOR) group (61 patients administered with morphine [0.48 mg.kg-1]). The values of lymphocyte subsets (CD3+, CD4+, and CD8+) and Natural Killer cells in the peripheral blood of these two groups were detected by FACSCalibur flow cytometry at different time points (before anesthesia induction [T0], immediately after tracheal extubation [T1], 12 hours after surgery [T2], 24 hours after surgery [T3], 48 hours after surgery [T4], 72 hours after surgery [T5], and 7 days after surgery [T6]). The doses of morphine at T3 to T5 and the adverse reactions between the two groups were also recorded and compared. Results: The CD3+ level and the CD4+/CD8+ ratio at T2 to T5 and the CD4+ level and NK cells at T3 to T5 were significantly higher in the COM Group than in the MOR Group (p< 0.05). The postoperative morphine dose and the incidence of postoperative itching, nausea, and vomiting were significantly lower in the COM Group than in the MOR Group (p< 0.05). Conclusions: Dexmedetomidine combined with morphine for post-thoracotomy PCIA can improve the function of immunocytes, reduce morphine consumption, and reduce the adverse reactions during analgesia induction. Resumo: Objetivo: Estudar o impacto em linfócitos causado pelo uso da dexmedetomidina associada à morfina para analgesia pós-toracotomia. Método: Um total de 118 pacientes utilizando Analgesia Intravenosa Controlada pelo Paciente (AICP) pós-toracotomia em nosso hospital de Março de 2016 a Julho de 2018 foram selecionados aleatoriamente e divididos em dois grupos: o Grupo Gombinado [COM, 57 pacientes que receberam dexmedetomidina (1,0 μg.kg-1 de peso corpóreo) associada à morfina (0,48 mg.kg-1 de peso corpóreo)] e o Grupo Morfina [MOR, 61 pacientes, que receberam somente morfina (0,48 mg.kg-1)]. Os valores dos subconjuntos de linfócitos (CD3+, CD4+ e CD8+) e das células NK no sangue periférico desses dois grupos foram medidos por citometria de fluxo FACSCalibur em diferentes momentos do estudo [antes da indução anestésica (T0), imediatamente após extubação traqueal (T1), 12 horas após a cirurgia (T2), 24 horas após a cirurgia (T3), 48 horas após a cirurgia (T4), 72 horas após a cirurgia (T5) e 7 dias após a cirurgia (T6)]. As doses de morfina do momento T3 ao T5 e as reações adversas entre os dois grupos também foram registradas e comparadas. Resultados: O nível de CD3+ e a razão CD4+/CD8+ de T2 a T5, e o nível de CD4+ e as células NK de T3 a T5 do Grupo COM foram significantemente maiores (p < 0,05), quando comparados ao Grupo MOR. A dose de morfina no pós-operatório e a incidência de prurido, náusea e vômito no pós-operatório foram significantemente menores no grupo MOR (p < 0,05). Conclusões: Dexmedetomidina combinada com morfina para AICP no período pós-toracotomia pode melhorar a função dos linfócitos, reduzir o consumo de morfina e diminuir reações adversas durante a analgesia.