Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Jun 2004)

Physical activity influence on woman bone mass

  • Saray Giovana dos Santos,
  • Sebastião Iberes Lopes Melo,
  • Deise Cristiane

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 1
pp. 46 – 53

Abstract

Read online

This study aims to analyze the influence of physical activity performed in childhood, in adolescence, and at the time of the study on woman bone density. Two hundred volunteer women participated in the study by filling a standard questionnaire and having a bone densitometry done. The data were analyzed by frequencies, Student t test, and χ2 , at 0,05 level of significance and showed that: a) the majority of women (173) practiced some kind of physical activity in the past and 166 have been practicing at the time of the study; b) the physical activity characteristics can be consider within the patterns found in the literature; c) bone loss among women who practiced physical activities in the childhood and adolescence was smaller than the ones had not practiced (p RESUMO Neste estudo objetivou-se analisar a influência da atividade física praticada na infância, na adolescência e atualmente, sobre a densidade óssea de mulheres. Participaram do estudo 200 mulheres voluntárias que responderam um formulário padronizado e realizaram densitometria óssea. Os dados analisados através de freqüências, teste t de Student e χ2 , evidenciaram que: a) a maioria (173) das mulheres praticava algum tipo de atividade física no passado, e da mesma forma (166) atualmente; b) as características das referidas práticas, podem ser consideradas dentro dos padrões recomendados pela literatura; c) a perda óssea entre as mulheres que praticaram atividade física na infância e na adolescência foi menor (p<0,03) em relação às que não praticaram; entre as praticantes e não praticantes atuais não houve diferença significativa (p<0,73); d) houve associação da densidade óssea com as variáveis: consumo diário de café (p<0,05); fases do climatério (p<0,001); uso atual de medicamentos prejudiciais à massa óssea ( p<0,05) e, com a ocorrência de doenças prejudiciais à massa óssea (p<0,01). Conclui-se que poucas variáveis interferiram na perda óssea das mulheres e parece que a prática de atividade física no passado exerceu mais influência sobre a densidade óssea das mulheres do que a prática atual.

Keywords