Revista Brasileira de Literatura Comparada (Jun 2024)
GEOGRAFIA REAL E IMAGINAL EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS
Abstract
Propomos uma leitura do “Liso do Sussuarão”, descrito em Grande sertão: veredas, como território imaginal. Face às considerações teóricas de Bolle (2004) sobre a geografia como sistema de pensamento e de Corbin (1976) sobre “mundus imaginalis”, abordamos a questão dos nomes. Concluímos que, no romance, os problemas da linguagem unem-se àqueles dos limites, das fronteiras e do território para formar um mundo intermediário.