Scientia Agricola (Aug 2009)

Minas-type fresh cheese developed from buffalo milk with addition of L. acidophilus Desenvolvimento de queijo minas frescal de leite de búfala com adição de L. acidophilus

  • Bruna Marcatti,
  • Ana Mônica Quinta Barbosa Habitante,
  • Paulo José do Amaral Sobral,
  • Carmen Sílvia Favaro-Trindade

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-90162009000400008
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 4
pp. 481 – 485

Abstract

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Effective incorporation of a probiotic into foods requires the culture to remain viable all along processing and storage, without adverse alterations to sensory characteristics. The objective of this work was developing Minas-type fresh cheese with probiotic properties from buffalo milk. Four batches of Minas-type fresh cheese were prepared using buffalo milk: batch T1 in which neither culture nor lactic acid added; batch T3 in which only lactic acid added; batches T2 and T4 , both added of Lactobacillus acidophilus LAC 4, but T4 was also acidified. Resulting cheeses were evaluated for probiotic culture stability, texture profile, sensory acceptance, and changes in pH. The T4 probiotic cheese presented hardness, gumminess, and chewiness significantly lower than the other treatments. However, values for springiness and cohesiveness did not differ between all cheeses, and no sensory differences (p > 0.05) were found between treatments for texture, taste, and overall acceptance. The addition of probiotic to the acidified cheese (T4) yielded best aroma. The populations of L. acidophilus were greater than 10(6) CFU g-1 after 28 days of storage all products. Minas-type fresh cheese from buffalo milk is a suitable food for the delivery of L. acidophilus, since the culture remained viable during the shelf life of the products and did not negative affect analysed parameters.Para incorporação efetiva de probióticos em alimentos é imprescindível que a cultura mantenha-se viável durante todo o processamento e a estocagem e que não ocorram alterações adversas nas características sensoriais do produto. O objetivo deste trabalho foi desenvolver queijo Minas frescal com propriedades probióticas a partir do leite de búfala. Foram avaliados quatro tratamentos (T1 a T4), sendo T1 e T3 controles, sem e com acidificação, respectivamente em T2 e T4 foram adicionados da cultura probiótica Lactobacillus acidophilus (LAC 4), porém T4 foi também acidificado. Todos os queijos foram avaliados quanto ao perfil de textura, aceitação sensorial e evolução do pH. Nos queijos dos tratamentos T2 e T4 foi determinada a viabilidade da cultura probiótica, durante 28 dias de estocagem refrigerada. O tratamento T4 apresentou valores para dureza, gomosidade e mastigabilidade menores que aqueles obtidos para os demais tratamentos. Não houve diferenças entre os tratamentos (p > 0.05) em relação à elasticidade, coesividade, assim como para os atributos textura, sabor e aceitação global. O tratamento adicionado de probiótico e ácido foi o melhor aceito em função do aroma. A população de L. acidophilus permaneceu maior que 10(6) UFC g-1 depois de 28 dias de estocagem mesmo no produto acidificado. Queijo Minas frescal de leite de búfala é um alimento adequado para incorporação de L. acidophilus, uma vez que esta cultura permaneceu viável no mesmo durante seu "shelf-life" e não interferiu negativamente nos parâmetros analisados.

Keywords