Revista Brasileira de Oftalmologia ()

Avaliação da função de sensibilidade ao contraste em diferentes faixas etárias nas médias e altas frequências espaciais

  • Reinaldo de Oliveira Sieiro,
  • Letícia Maria Coelho,
  • Patrícia Castro Vilas Boas,
  • Samira Chalub Fonseca,
  • Sheila Rodrigues Souza,
  • Thaís de Paula Guimarães

DOI
https://doi.org/10.5935/0034-7280.20160059
Journal volume & issue
Vol. 75, no. 4
pp. 296 – 299

Abstract

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RESUMO Objetivo: Comparar a sensibilidade ao contraste nas faixas etárias de 20 a 25, 40 a 45 e acima de 60 anos de idade. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com indivíduos de diferentes idades, com acuidade visual superior a 20/25, sem doença ocular e sem cirurgia oftalmológica prévia. A acuidade visual foi medida pelo teste de Snellen e, a sensibilidade ao contraste, pelo aparelho OPTEC 3500P(r). A análise estatística foi realizada pelo teste de Wilcoxon, considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Em relação aos pacientes de 20 a 25 anos, os de 40 a 45 anos não apresentaram diminuição significativa da sensibilidade ao contraste em nenhuma das frequências espaciais avaliadas. Comparando os pacientes acima de 60 anos aos de 40 a 45 anos, houve diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências de 6,0 a 18,0 cpg no modo diurno e de 3,0 a 18,0 cpg no noturno. Já quando comparados aos de 20 a 25 anos, os pacientes maiores de 60 anos mostraram diminuição nas frequências de 3,0 a 18 cpg no modo diurno e em todas as frequências no modo noturno. Conclusão: A função de sensibilidade ao contraste parece diminuir com a idade, após os 45 anos, principalmente nas médias e altas frequências espaciais. Isso pode impactar na leitura, na direção e na mobilidade, dentre outras atividades diárias.

Keywords