Acta Scientiarum: Animal Sciences (Apr 2012)

Interaction between feeding rate and area for periphyton in culture of Nile tilapia juveniles =Interação entre a taxa de arraçoamento e a área para perifíton no cultivo de juvenis de tilápia do Nilo

  • Francisco Jackes Rodrigues da Silva,
  • Davi de Holanda Cavalcante,
  • Nayara Nunes Caldini,
  • Vanessa Tomaz Rebouças,
  • Marcelo Vinícius do Carmo e Sá

DOI
https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v34i2.12469
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 2
pp. 161 – 167

Abstract

Read online

The objective of the present work was to determine the effects of the interaction between feeding rate and area for periphyton in rearing aquaria for Nile tilapia. Twenty 25 L polyethylene outdoor aquaria were used to hold experimental fish. Three tilapia fingerlings (2.56  0.14 g) were stocked in each aquarium for five weeks (12 fish m-2). There were two different feeding rates (full and full minus 30%) and two submerged areas for periphyton development (59.4% and 96.5% of the aquarium surface area; n = 5). Final body weight, specific growth rate and yield in the 96.5%-area aquaria of fish submitted to 30% less feed were significantly higher than in the 96.5%-area aquaria submitted to full feeding rates. Fish growth in the restricted-feed aquaria was favored by their better water quality (higher pH and lower total ammonia nitrogen). There were negative effects on final body weight, SGR, yield and feed conversion ratio of fish in full-feed aquaria when the area for periphyton increased from 59.4 to 96.5%. It was concluded that the combination of restricted feeding rates with large substrate areas for periphyton growth results in better water quality for fish culture than the adoption of each management alone.O presente trabalho teve como objetivo determinar os efeitos da interação entre a taxa de arraçoamento e a área submersa para perifíton em aquários de cultivo de tilápia do Nilo. Foram utilizados 20 aquários de 25 L no trabalho. Três juvenis de tilápia (2,56  0,14 g) foram estocados em cada aquário por cinco semanas. Havia duas taxas de arraçoamento (cheia e cheia menos 30%) e duas áreas submersas para o desenvolvimento de perifíton (59,4 e 96,5% da área superficial do aquário; n = 5). O peso corporal final dos peixes nos aquários com 96,5% de área para perifíton e submetidos à taxa alimentar restritiva foram significativamente maiores que nos aquários com 96,5% de área e taxa alimentar padrão. O crescimento dos peixes nos aquários com arraçoamento restritivo foi favorecido pela melhor qualidade de água (maior pH e menos amônia). O crescimento e conversão alimentar dos peixes foram negativamente afetados nos aquários com 96,5% de área para perifíton e taxa de arraçoamento padrão. Concluiu-se que a combinação de taxas alimentares restritivas com a adoção de maiores áreas de substratos para o desenvolvimento de perifíton traz melhores resultados de qualidade de água que o emprego desses manejos de forma isolada.

Keywords